Como entender a escuridão de quem pensa contra o povo?
28/12/2025, 09:44:03PL 062 de 13 de novembro de 2025 é todo voltado para ações para o povo e tem gente que escreve que é Peru de Natal. A escuridão existe.
Há uma escuridão que não nasce da ignorância simples, mas da escolha consciente de não enxergar. Ela se manifesta naqueles que, mesmo cercados pela realidade dura do povo, optam por pensar — e agir — contra ele. Não se trata de erro de cálculo ou divergência ideológica saudável; trata-se de um afastamento moral deliberado ao opinar sem conhecer os fatos.
Essa escuridão se revela quando o poder deixa de ser instrumento de serviço e passa a ser objeto de vaidade. Quem pensa contra o povo aprende cedo a trocar empatia por conveniência, justiça por acordo, verdade por narrativa pessoal. O discurso até pode vir embalado em palavras técnicas, números frios e desconectados para obedecer a promessas ocas, mas o resultado é sempre o mesmo: a exclusão travestida de verdadeira gestão, para o abandono vendido como responsabilidade fiscal em narrativas fétidas.
Entender essa escuridão exige olhar para o medo que a alimenta. Medo do povo consciente, do povo organizado, do povo que cobra quando a imprensa vendida distorce os fatos. Por isso, os que governam ou legislavam a favor da maioria não preferem a confusão, o ruído, a polarização vazia. Quanto mais o povo briga entre si, menos enxerga quem realmente o prejudica ao bom andamento de uma gestão séria e comprometida.
Há também o conforto da bolha. Pensar contra o povo é fácil quando se vive longe da fila do hospital, da escola precária, do salário que não alcança o fim do mês o que não é o caso em Penedo. A distância social cria uma cegueira conveniente: problemas viram estatísticas, dores viram abstrações. E assim, decisões cruéis são tomadas com a frieza de quem nunca enxerga a verdade.
Mas talvez o traço mais sombrio esteja na naturalização da injustiça. Quando se passa a acreditar que “sempre foi assim” ou que “não há o que fazer”, a escuridão se consolida em alguns veículos de comunicação. Pensar contra o povo, nesse ponto, já não causa incômodo; vira método, vira prática recorrente, vira politizada pela oposição que nem sequer ajuda ao suplicante.
Compreender essa escuridão cerebral, portanto, não é aceitá-la, é reproduzi-la. É desmascará-la em nome dos falsos afagos. É entender que ela sobrevive do silêncio, da desinformação e da resignação. A luz que a enfrenta nasce da consciência crítica, da memória histórica e da coragem de nomear os responsáveis pela criação da imprensa marrom.
Pensar a favor do povo não é radicalismo; é humanidade básica. Radical, na verdade, é governar em prol de quem sustenta tudo. E toda escuridão descria em pequenos blogs, por mais densa que pareça, teme uma coisa simples: o olhar do povo que passa a enxergar a transparência do governo.
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