Em Penedo, RL permanece à frente de todos os ex-prefeitos

Mesmo quando a oposição pensa ser forte na desconstrução, por méritos de RL ela não passa de autodestrutiva.

Em Penedo, RL permanece à frente de todos os ex-prefeitos

Na política penedense, onde a memória coletiva costuma ser curta e a narrativa muda conforme o interesse de ocasião, um fato insiste em sobreviver ao barulho: RL permanece à frente de todos os ex-prefeitos. Não por marketing vazio, nem por discursos embalados para plateia, mas por uma realidade que se impõe quando o tempo — juiz implacável — faz o seu trabalho.

Enquanto antigos gestores se tornaram páginas amareladas de promessas não cumpridas, RL segue como referência viva, incomodando adversários e desmentindo críticos. E incomoda justamente porque não cabe no mesmo saco onde a história colocou tantos outros que passaram pela prefeitura apenas para deixar rastros de improviso, vaidade e obras inacabadas.

Penedo já viu de tudo: administrações que confundiram poder com propriedade, prefeitos que governaram para poucos, outros que se esconderam atrás de discursos tecnocráticos enquanto a cidade afundava em problemas estruturais. Alguns saíram pela porta dos fundos da política; outros tentam, até hoje, reescrever o próprio fracasso em entrevistas indulgentes e memórias seletivas.

RL, ao contrário, permanece como parâmetro. Não é unanimidade — e nem deveria ser —, mas é comparação inevitável. Quando o debate surge, o nome dele aparece não por saudosismo, mas por contraste. A pergunta silenciosa que ecoa nas ruas é simples: por que, depois dele, tantos ficaram aquém?

A resposta não está apenas em números ou obras físicas, mas na forma de governar. Planejamento, enfrentamento de problemas reais e disposição para decidir — ainda que isso custasse desgaste político — são marcas que o tempo não apagou. E é exatamente isso que desnuda a fragilidade dos que vieram depois: a ausência de legado.

Em Penedo, o passado não passa despercebido. Ele compara, confronta e cobra. E nesse tribunal invisível da opinião pública, RL segue à frente de todos os ex-prefeitos, não porque seja perfeito, mas porque, diante do que se viu depois, o sarrafo ficou alto demais para quem só sabia rastejar.

No fim das contas, a política local revela uma verdade incômoda para muitos: cargos passam, discursos envelhecem, mas a história — quando não é manipulada — sabe exatamente quem fez falta e quem nunca deveria ter feito falta alguma.

Creditos: Professor Raul Rodrigues