Prisão preventiva de filho de ex-deputado em SP
08/11/2025, 00:37:17A prisão preventiva de Francisco Frateschi
A Polícia Civil de São Paulo solicitou à Justiça a prisão preventiva de Francisco Frateschi, que matou o pai, o ex-deputado estadual pelo PT Paulo Frateschi, na manhã desta quinta-feira (6). Francisco Frateschi foi preso em flagrante logo após o crime, registrado pelo 91° Distrito Policial (Ceasa). Ele permanece hospitalizado, sob escolta policial.Informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo ao Portal iG, por meio de nota, nesta sexta-feira (7), indicam que a autoridade policial representou à Justiça pela conversão do flagrante em preventiva, assim como a instauração de um Auto de Incidente de Insanidade Mental. O objetivo é avaliar o estado psicológico do suspeito, conforme declarou a SSP.
"O caso segue sob análise do Poder Judiciário, que deverá se manifestar sobre os pedidos apresentados", finalizou.
Segundo relatos, Francisco teria tido um surto e agrediu o pai, de 75 anos, que foi morto a facadas. A mãe e a irmã do suspeito também foram feridas ao tentar defender Frateschi. O suspeito permanece internado na UPA da Lapa, sob escolta de policiais militares, sedado e incomunicável.
O delegado responsável pelo caso classificou a ocorrência como parricídio, que é o homicídio de pai ou mãe, e lesão corporal qualificada.
O sepultamento do ex-deputado
O ex-deputado Paulo Frateschi foi velado nesta sexta na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Entre os políticos presentes, destaca-se o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que se deslocou de Belém, onde está acontecendo a cúpula de líderes da COP30, Conferência do Clima das Nações Unidas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), amigo do ex-deputado, impossibilitado de ir ao velório, enviou uma mensagem, lida pelo irmão de Paulo, o ator Celso Frateschi.Por volta das 14 horas, o cortejo saiu da Alesp com destino ao Cemitério Memorial Parque Jaraguá para o sepultamento. Paulo Frateschi foi eleito deputado estadual em 1982 e ocupou o cargo entre os anos de 1983 e 1987. Foi presidente do Partido dos Trabalhadores no estado de São Paulo e dirigente do diretório nacional do partido. Também exerceu o cargo de secretário municipal de Relações Governamentais nas gestões de Marta Suplicy e de Fernando Haddad.