Os maiores hospitais do país mantêm suas maternidades internas

Em Penedo, a importância de preservar esse modelo que garante vida, segurança e dignidade às mães e recém-nascidos

Os maiores hospitais do país mantêm suas maternidades internas

Os grandes hospitais do Brasil, como o Sírio-Libanês, o Albert Einstein, o Beneficência Portuguesa e o Santa Joana, mantêm suas maternidades internas não apenas por tradição, mas por entenderem que esse é um dos pilares da assistência médica completa. A maternidade é, dentro de um hospital, o espaço onde a vida se inicia — e onde o cuidado precisa ser total, integrado e contínuo.

Enquanto essas instituições de referência reforçam a importância de manter maternidades próprias, cidades como Penedo vivem o dilema de ver esse modelo ameaçado por decisões administrativas equivocadas. Deixara maternidade fora do hospital é enfraquecer a rede de atendimento, é separar o início da vida de toda a estrutura que pode garanti-la.

A história da saúde penedense mostra o quanto a maternidade sempre foi símbolo de confiança e acolhimento. Nela nasceram dezenas de

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 milhares vidas, e nada mais é justo que alia-la ao Hospital Regional de Penedo, durante décadas, foi aporte  para salvar vidas — odendo de agora por diante manter esses serviços aos filhos de penedenses e de famílias vindas de municípios vizinhos, em busca de segurança, competência e humanidade.

Os maiores hospitais do país sabem que uma maternidade interna não é gasto: é investimento em vida. É o setor que mobiliza obstetras, pediatras, anestesistas, enfermeiros e técnicos, todos em sintonia por um mesmo propósito. Quando se fragmenta esse serviço, perde-se mais que estrutura; perde-se o elo que garante resposta rápida em caso de emergência, o ambiente de confiança das parturientes e a essência do cuidado hospitalar.

Penedo precisa olhar o exemplo das grandes instituições e resgatar esse modelo. Um hospital sem maternidade é como uma cidade sem berço — perde sua raiz, sua identidade e parte do seu futuro. Manter a maternidade interna é preservar não apenas um espaço físico, mas o direito de nascer com dignidade, cercado de segurança e de profissionais que sabem o valor do primeiro choro.

Creditos: Professor Raul Rodrigues