Há cinco anos consecutivos, Penedo vive uma guerra da politicagem
16/10/2025, 16:17:45Quando o interesse público é ferido pelas vaidades e ambições de pequenos grupos
Há cinco anos consecutivos, Penedo parece ter esquecido o verdadeiro sentido da política — o de servir. Em vez disso, mergulhou numa guerra permanente, onde a politicagem se sobrepõe às ideias, e os ataques pessoais substituem os debates que poderiam transformar a cidade. O cenário virou campo de batalha entre GRUPELHOS que se alternam nas acusações, nas promessas e nas encenações públicas, sem que o povo veja o benefício dessa perseguição sem fim.
A cada eleição, o discurso se renova, mas as práticas permanecem as mesmas: alianças montadas por conveniência, rompimentos teatrais, promessas de mudança que evaporam logo após as urnas. Penedo, cidade histórica e berço de cultura, tem sido refém de um ciclo vicioso em que o poder, para alguns, vale mais do que o progresso, e a vaidade pesa mais do que o compromisso com o bem coletivo.
O que se observa é uma guerra fria e suja — travada não com ideias, mas com intrigas, fake news e acordos de bastidores. Uns jogam lama para disfarçar a própria sujeira; outros - os demitidos - se fazem de vítimas para esconder os erros que cometeram quando estavam no "governo". No meio dessa disputa, o cidadão penedense, cansado desa guerra, é o verdadeiro ferido nos ouvidos por essa guerra.
Enquanto a politicagem ocupa o tempo e a energia de quem deveria trabalhar por Penedo, problemas reais continuavam à espera de solução em gestões passadas: saúde com carências, juventude sem oportunidades, bairros esquecidos, e um turismo que poderia ser potência, mas é tratado como coadjuvante. Hoje Penedo vive outros tempos.
Cinco anos de guerra são tempo demais. É hora de a cidade reencontrar o caminho da política de verdade — aquela que discute ideias, planeja o futuro e une forças em vez de dividi-las com turbulentos ensaios da Divina Comédia. Quando na verdade Penedo precisa de paz, mas não a paz do silêncio cúmplice; precisa da paz do trabalho, do diálogo e da responsabilidade pública, e novas conquistas políticas.
Porque quem vive de politicagem destrói o que diz amar: o próprio povo que um dia elegeu esses algozes.