Mulher desmaia esperando para comprar Morango do Amor

Mulher desmaia esperando para comprar Morango do Amor

Incidente em Cuiabá

Uma mulher passou mal na terça-feira (22), enquanto aguardava na fila de um dos pontos mais movimentados de venda do doce conhecido como "Morango do Amor", em Cuiabá, capital do Mato Grosso. De acordo com testemunhas, ela demonstrava ansiedade durante a espera e, sob forte calor, desmaiou após se apoiar em um corrimão.

Populares prestaram os primeiros socorros até a chegada da equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A mulher foi encaminhada para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade. O estado de saúde foi classificado como estável pelas equipes médicas.

Sobre o Morango do Amor

O caso se insere em um contexto de alta demanda e intensa procura pelo doce, que viralizou nas redes sociais em julho deste ano. O "Morango do Amor" consiste em morangos envoltos em brigadeiro branco — geralmente à base de leite em pó — e cobertos com uma camada crocante de calda de açúcar vermelha, inspirada na tradicional maçã do amor.

Longas filas e aglomerações

Desde que se popularizou, o doce tem causado longas filas e episódios de aglomeração. Em algumas confeitarias, os estoques se esgotam em poucos minutos, e há registros de espera de até 40 minutos. Em Cuiabá, o calor intenso tem sido um agravante para quem permanece nas filas, como foi o caso da mulher que passou mal.

Relatos semelhantes foram registrados em cidades como Araxá, interior de Minas Gerais, e Maceió, capital de Alagoas. Nestes casos, mulheres apresentaram sintomas de ansiedade, como tremores, falta de ar e choro, também associados à espera pelo doce. Em Maceió, uma mulher passou mal antes mesmo de receber a entrega do produto em seu bairro. Ela também foi levada a uma UPA e, segundo informações, passa bem.

Contexto da venda

Não há registros de que o mal-estar esteja relacionado ao consumo do doce. Os casos relatados envolvem condições externas, como o calor e a ansiedade durante a espera. A popularidade tem gerado situações de sobrecarga em pontos de venda, que relatam vendas de até 800 unidades por dia, com preços entre R$ 14,90 e R$ 30, a depender da cidade. A receita circula na internet desde pelo menos 2020, mas ganhou visibilidade após vídeos do confeiteiro pernambucano Igor Rocha acumularem milhões de visualizações em julho deste ano.