Empresário assassinado em Maceió tinha histórico de crimes

Empresário assassinado em Maceió tinha histórico de crimes

Aderbal Gomes e seu passado criminal


Aderbal Gomes de Albuquerque Araújo acumulava uma extensa ficha criminal, incluindo golpes no setor de energia solar e investigações por crimes graves. No dia 23 de julho, ele foi assassinado em Maceió, em uma ocorrência que levantou questões sobre seu passado conturbado.

Contexto do assassinato


Segundo informações da Polícia Civil, Aderbal recebeu uma ligação e foi ao encontro de uma pessoa na Ponta Verde. Ele nem chegou a descer do carro. Um outro veículo parou ao lado e seus ocupantes abriram fogo, causando sua morte.

Aderbal chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. Antes de falecer, ele conseguiu identificar um dos atiradores para sua esposa.

Investigações em andamento


As investigações começaram logo após o atentado. O delegado Sidney Tenório informou que um dos autores já foi identificado. Uma das linhas de investigação sugere que Aderbal teria emprestado dinheiro ao suspeito, que está envolvido com o tráfico de drogas. Esse empréstimo pode estar associado ao motivo do crime, já que ocorreu na data marcada para a devolução do dinheiro.

Histórico de crimes de Aderbal


Aderbal Gomes de Albuquerque Araújo, assassinado em Maceió, acumulava diversas acusações, como estelionato, falsidade ideológica, ameaça e homicídio. Parte dos registros está relacionada a golpes durante a venda de placas solares, uma de suas atividades na capital alagoana.

Em maio de 2023, ele foi denunciado por ter vendido uma placa solar danificada a um cliente de Maceió. Após a transação, o cliente tentou contato para a troca, mas foi bloqueado nas redes sociais e não obteve mais respostas.

Outro caso surgiu em fevereiro de 2024, quando um cliente relatou que realizou o pagamento de R$ 16.470 por uma placa solar, mas o empresário desapareceu sem dar satisfações. O cliente buscou contato pelo telefone, redes sociais e pessoalmente, mas não obteve retorno, culminando em outro registro de estelionato.

Aderbal também foi apontado como suspeito em um homicídio no bairro de Santa Lúcia em 2023, onde outra vítima foi assassinada dentro de um carro. Durante as investigações desse caso, seu nome apareceu entre mensagens e movimentações suspeitas na data do crime. Além disso, ele foi abordado em novembro de 2024, quando tentava receber uma carga desviada de acessórios para placas solares, material que pertencia à empresa Equatorial. Durante a operação policial, Aderbal fugiu, mas acabou sendo interceptado.

Em janeiro de 2025, um advogado denunciou que foi contratado por um primo de Aderbal para atuar em sua soltura, enquanto ele estava custodiado no Presídio Baldomero Cavalcanti. O acordo elaborado previa um pagamento de R$ 35 mil, mas Aderbal não cumpriu e o advogado formalizou a queixa à polícia, afirmando ter sido enganado como ocorreu com outras vítimas.

Conclusão


A morte de Aderbal Gomes levanta questões não só sobre sua vida, mas também sobre a violência e criminalidade em Maceió. As investigações continuam em busca de mais esclarecimentos sobre essa tragédia. O caso evidencia a importância de se discutir questões relacionadas à segurança e aos desdobramentos da criminalidade no estado.

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