Assassino Triplo de Madrid Liberado em Troca de Prisioneiros

Assassino Triplo de Madrid Liberado em Troca de Prisioneiros

No último dia 22 de julho de 2025, um evento inesperado chocou tanto as autoridades quanto a opinião pública: Dahud Hanid Ortiz, condenado por um triplo homicídio em Madrid, foi liberado e incluído em um grupo de prisioneiros repatriados dos Estados Unidos a partir da Venezuela. Ortiz, que cumpre sentença de 30 anos por crimes cometidos na capital espanhola em 2016, aterrizou em Texas como parte de um acordo de libertação de prisioneiros.

Background do Caso e a Repercussão da Liberação

Segundo o governo dos Estados Unidos, a repatriação de dez cidadãos americanos foi possibilitada por um acordo entre a administração Trump, o regime de Maduro e o presidente salvadoreño Nayib Bukele. Marco Rubio, Secretário de Estado dos EUA, afirmou em comunicado que todos os americanos detidos ilegalmente na Venezuela estavam agora livres e a caminho de casa. Porém, esse acordo gerou controvérsias devido à inclusão de Ortiz, um assassino condenado.

A Libertação de Ortiz e suas Implicações

A libertação de Ortiz não foi bem recebida por todos. O advogado Víctor Salas, alvo do atentado em 2016, expressou indignação ao saber que o autor do crime foi incluído em um grupo denominado ‘prisioneiros políticos’. Salas revelou que recebeu alertas de autoridades espanholas e alemãs sobre a inclusão de Ortiz no acordo. Ele questionou como um homem que cometeu tais atrocidades poderia ser solto enquanto cumpria uma pena tão leve.

A História e o Julgamento de Dahud Hanid Ortiz

O crime ocorrido em 22 de junho de 2016 chocou a Espanha. Ortiz, que inicialmente pretendia assassinar o advogado Víctor Salas devido a uma vingança pessoal, acabou matando duas funcionárias do escritório e um cliente. Após o crime, fugiu para a Alemanha, onde foi minuciosamente investigado, e acabou sendo preso na Venezuela em 2018. Desde então, sua condenação gerou discussões acaloradas sobre segurança e justiça internacional.

A Resposta das Autoridades e a Reação Internacional

Enquanto as organizações de defesa dos direitos humanos expressam preocupação com a liberação de Ortiz, fontes do governo venezuelano alegam que não tinham conhecimento do seu histórico criminoso. A falta de comunicação entre as autoridades também levanta questões sobre como a justiça pode ser comprometida em acordos deste tipo. A embaixada dos Estados Unidos na Venezuela foi rápida em divulgar mensagens de agradecimento a todos os envolvidos na liberação dos prisioneiros, mas sem mencionar especificamente a controversa inclusão de Ortiz.

Implicações Futuras e a Insegurança Perante a Justiça

Com a volta de Ortiz à liberdade, a sensação de insegurança se intensifica para as vítimas e suas famílias. A situação evidencia as complexidades dos acordos de prisioneiros em contextos que envolvem crimes graves e o papel da política nas decisões de justiça. O caso não só expõe a fragilidade do sistema legal, mas também traz à tona a necessidade urgente de uma discussão mais ampla sobre acordos de segurança e suas repercussões.