Politicos lamentam morte de Preta Gil aos 50 anos

Politicos lamentam morte de Preta Gil aos 50 anos

A morte de Preta Gil

Políticos de diferentes partidos manifestaram publicamente pesar pela morte da cantora e apresentadora Preta Gil, ocorrida neste domingo (20), aos 50 anos, após enfrentar um câncer no intestino. O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, lembrou a contribuição da artista ao país. “Preta quebrou padrões e lutou contra o preconceito, sempre com coragem e autenticidade,” afirmou, estendendo condolências à família Gil.

Repercussão entre as autoridades

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ressaltou a luta da artista contra o racismo, machismo e gordofobia. “Preta sempre será potência. Uma mulher que enfrentou o racismo, o machismo, a gordofobia e a doença sem nunca perder sua ternura, nem sua voz,” declarou. Leandro Grass, presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), destacou a atuação da cantora. “O Brasil perde uma artista incrível, uma mulher corajosa e um exemplo de luta pela vida,” disse.

Reconhecimento do legado

Marcelo Freixo, presidente da Embratur, enfatizou o papel de Preta Gil como voz contra diversas formas de preconceito. “Uma voz potente, com um talento incrível, que usou sua arte para lutar contra o racismo, a homofobia, o machismo e a gordofobia,” declarou. O deputado federal Hugo Motta expressou consternação pela partida precoce da artista e lembrou o legado que ela deixa. “Ela deixa um legado de otimismo e talento que vai inspirar gerações,” afirmou. Senadores também prestaram homenagens.

Homenagens de senadores

Fabiano Contarato(PT-ES) qualificou Preta Gil como e destacou sua voz contra o machismo, racismo e LGBTfobia. Rogério Carvalho(PT-SE) mencionou a coragem e a luz própria da artista, além de seu papel na luta contra o preconceito.

Pesar nas esferas governamentais

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, recordou a trajetória da cantora. “Preta, preta, pretinha… Vá em paz, minha querida. Vi você se transformar numa das artistas de personalidade mais amada e autêntica do nosso país,” declarou, dirigindo-se também à família Gil. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, lamentou a perda e falou sobre a presença da artista em sua vida. “Poucas vezes conheci uma pessoa que trouxesse vibrações tão boas e que espalhasse alegria e amizades aonde chegasse,” disse.

Um símbolo de representatividade

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que o Brasil perde uma das mulheres mais marcantes da música e cultura brasileiras. “Artista talentosa e símbolo de representatividade,” destacou. Rui Costa, ministro da Casa Civil, expressou solidariedade à família e ressaltou o uso da voz de Preta Gil para celebrar a vida e enfrentar desafios. “Que sua memória siga como inspiração para o Brasil que acredita no afeto, no respeito e na arte,” afirmou.

Um grande legado

Duda Salabert, deputada federal por Minas Gerais, manifestou seus sentimentos à família e aos amigos da artista. “Sua partida é uma enorme perda para a música brasileira e para a luta por uma arte livre, diversa e transformadora,” declarou. Preta Gil era filha do músico Gilberto Gil e atuou também como ativista, especialmente em defesa da população LGBTQIAPN+. Sua trajetória foi marcada por manifestações contra o racismo, o machismo, a homofobia e a gordofobia, além do enfrentamento público do câncer que diagnosticou em 2023.