Sem JHC candidato, Alagoas tem novas e velhas pré-candidaturas

Com a opção de não ser candidato ao governo de Alagoas, o prefeito, JHC, abriu as portas da esperança para os pré-candidatos nunca citados como tal, varrendo da calçada e dos points da política alagoana todas as especulações atribuídas sobre o futuro das candidaturas em andamento para o governo e senado da república.

Com a decisão de não sair candidato a nada, JHC, consegue o mérito de nomear a sua tia, Marluce Caldas, Procuradora de Justiça de Alagoas, para a vaga em aberto no Superior Tribunal de Justiça – STJ – marco empoderador para as mulheres alagoanas e do Brasil, mantendo ainda por trás das cortinas, quem sabe, algo ainda maior para ele próprio. Talvez depois de 2026 um ministério.

Sendo parte da política dos bastidores, a decisão de JHC impulsiona algumas pré-candidaturas: se apoiar a Arthur Lira para o senado, Davi Filho vira favas contadas. Caso não seja esta a projeção, sem candidato forte ao governo do estado pela oposição, o Rei Arthur pode sofrer um duro golpe em suas pretensões para o senado, e voltar como candidato a deputado federal. Melhor decisão que ficar sem mandato, coisa que ele não pode ficar. 

E, sem JHC no páreo para governador, o candidato do governo para uma tranquila sucessão poderá não ser o nome de Renan Filho, abrindo portas para um afilhado de Marcelo Victor e Paulo Dantas que acomodam bem os Calheiros dentro e fora dos bastidores. Apostamos nossas fichas em Bruno Toledo. Qualquer outro nome não tem a garantia da confiança de MV. 

Não somos dono de instituto de pesquisa, mas analisamos bem os fatos e as profundas alianças.