Governo anuncia moradias para famílias da Favela do Moinho

Governo anuncia moradias para famílias da Favela do Moinho

Medida do Governo para a Favela do Moinho


O governo federal vai anunciar uma medida para a Favela do Moinho, localizada na região central de São Paulo, nesta quinta-feira (25), com a apresentação de uma solução habitacional, que prevê a realocação de 900 famílias que vivem em condições precárias no local.

Detalhes do Acordo


O acordo firmado entre o governo federal e o governo de São Paulo permitirá que cada família escolha um novo imóvel no valor de até R$ 250 mil, dentro das regras do programa Minha Casa, Minha Vida.
Enquanto o processo de compra e regularização dos imóveis estiver em andamento, os moradores receberão auxílio aluguel, garantindo moradia digna até a assinatura do contrato definitivo da casa própria.

Histórico da Favela do Moinho


A Favela do Moinho é uma das últimas grandes ocupações irregulares na região central da capital paulista, com histórico marcado por incêndios, denúncias de abandono e falta de infraestrutura. Ao longo dos anos, os moradores enfrentaram inúmeros desafios, como o incêndio de 2011 que deixou centenas de pessoas desabrigadas e evidenciou as vulnerabilidades da comunidade.

Transferência das Famílias


Em 22 de abril deste ano, o governo de São Paulo iniciou a transferência das primeiras famílias da Favela do Moinho, localizada no centro da capital paulista. Porém, muitos moradores não concordam com a ação do Palácio dos Bandeirantes. Na época, foi questionada a viabilidade do auxílio-moradia oferecido, já que o valor de R$ 800 mensais não seria suficiente para cobrir o aluguel no centro da cidade, obrigando-os a procurar imóveis em regiões periféricas.

Posição do Governo


Não concordando com a força policial utilizada no local, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Governo Federal emitiu comunicado, em 13 de maio, informando que o processo de cessão da área onde está localizada a Favela do Moinho, na região central de São Paulo, seria paralisado.
"O governo federal não compactua com o uso de força policial contra a população", iniciou o comunicado.