Resgate de brasileira em montanha na Indonésia é retomado

Resgate de brasileira em montanha na Indonésia é retomado

Retomada das buscas pela brasileira desaparecida

As buscas pela brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que desapareceu após cair de um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia, foram retomadas às 19h no horário de Brasília (06h, da terça-feira (24), no horário local). Uma furadeira foi levada para subir a montanha e integrar o plano B da operação de resgate. As equipes também estudam o uso de um helicóptero, com previsão de sobrevoo entre 11h e 12h locais (0h e 1h no horário de Brasília).

A informação foi confirmada pela família, nas redes sociais, com o apelo: "AGUENTA FIRME JULIANA!". Em nova atualização, às 23h52, os familiares informaram que o resgate começou e a equipe desceu 400 metros, porém estimam que a localização de Juliana esteja a 650 metros de distância. "Ela estava bem mais longe do que estimaram ontem", escreveram.

Acidente durante uma trilha desafiadora

O acidente ocorreu durante a subida difícil ao cume do Monte Rinjani, a mais de 3 mil metros de altitude. Juliana caiu enquanto fazia uma trilha, e isso aconteceu na madrugada de sexta-feira (20), em um trajeto considerado difícil, com terreno escorregadio, visibilidade reduzida e iluminação limitada ao uso de lanternas. Segundo relatos, ela estava acompanhada por um guia no momento da queda.

Desafios climáticos durante o resgate

A operação de resgate utilizou drones e equipamentos de visão térmica, mas a forte neblina e a baixa visibilidade interromperam temporariamente os trabalhos. O embaixador do Brasil na Indonésia admitiu que chegou a repassar informações incorretas à família no início das buscas, por conta de dados desencontrados de autoridades locais.

Localização de Juliana

De acordo com autoridades locais, Juliana teria caído cerca de 300 metros abaixo da trilha, próximo ao topo da montanha. Um grupo de turistas localizou a brasileira algumas horas depois, presa entre pedras e com dificuldades para se mover. Ela usava calça jeans, camiseta, luvas e tênis, sem roupas adequadas para o frio e sem seus óculos, essenciais para sua visão devido à miopia acentuada.

Relatos da família

A irmã da jovem, Mariana Marins, afirma que Juliana teria pedido uma pausa durante a subida, mas o guia continuou o trajeto, deixando-a sozinha. "A Juliana pediu para parar um pouco, os outros continuaram. O guia não ficou com ela. Quando ele percebeu que ela estava demorando, voltou e viu que ela tinha caído lá embaixo", relatou. A família também relatou o recebimento de um vídeo falso sugerindo que Juliana teria sido resgatada. "Chegamos a comemorar. Foi um choque descobrir que era mentira", contou Mariana.

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