Por que alguns penedenses carregam desconfiança na construção da ponte Penedo - Neópolis?

A construção da ponte interligando Alagoas e Sergipe desperta ceticismo entre penedenses, mesmo com avanços visíveis na obra.

Por que alguns penedenses carregam desconfiança na construção da ponte Penedo - Neópolis?

A construção da ponte que interligará os municípios de Penedo, em Alagoas, e Neópolis, em Sergipe, é considerada um grande marco no desenvolvimento da região. No entanto, a desconfiança de alguns penedenses em relação à concretização deste sonho persiste, mesmo frente aos recentes avanços na obra.

Nos últimos dias, a chegada de maquinários pesados e a colocação de pilares às margens do Velho Chico acenderam a esperança de muitos. Entretanto, para alguns, esses sinais ainda não são suficientes para dissipar a névoa de ceticismo. Uma conversa reveladora com um amigo penedense que prefiro não identificar, aconteceu na manhã desta quinta-feira, 19. Ele afirmou que só reconhecerá a validade do projeto quando a ponte estiver erguida e funcionando, mantendo a crença de que, até lá, o projeto pode ser apenas uma lembrança distante.

A situação é ainda mais intrigante, considerando que muitos dos céticos não votaram no atual prefeito, Ronaldo Lopes, e identificam-se politicamente com o bolsonarismo. Essa relação com a política local parece influenciar a percepção desses penedenses sobre a viabilidade da ponte, levantando questionamentos sobre a confiança nas promessas de progresso.

Em meio a essa desconfiança, é importante refletir sobre os avanços já realizados e o quanto a construção da ponte representa uma oportunidade de desenvolvimento para o sul de Alagoas e o norte de Sergipe. Embora o "discípulo de São Tomé" baseado em promessas de outrora, possa ter razões para sua descrença, os passos concretos em direção à realização deste projeto fazem com que nunca tenhamos chegado tão longe. A esperança, portanto, deve ser alimentada, pois a ponte não é apenas a estrutura física, mas um símbolo de conexão, desenvolvimento e redenção de toda uma região.

Creditos: Professor Fábio Andrey