Míssil do Irã atinge hospital na cidade de Israel

Míssil do Irã atinge hospital na cidade de Israel

Contexto do ataque ao hospital

Um hospital localizado no sul de Israel foi atingido nesta quinta-feira (19) por um dos mísseis lançados pelo Irã. A informação foi confirmada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) e, posteriormente, pelo próprio centro médico. Até o momento, não há registro de feridos.

O alvo foi o Soroka Medical Center, na cidade de Bersheba. Segundo um porta-voz do hospital, o prédio sofreu danos extensos após o impacto. Em nota, a direção da unidade pediu que a população evite procurar atendimento no local até que a situação seja controlada.

Nova ofensiva e reações

O episódio faz parte de uma nova ofensiva iraniana, que levou milhões de israelenses a buscarem abrigo após os alarmes de ataque soarem em diferentes regiões do país. Os disparos voltaram a ser reivindicados pela Guarda Revolucionária do Irã, que afirma manter uma sequência de bombardeios com o objetivo de sobrecarregar as defesas israelenses.

Durante a madrugada, o exército de Israel informou que respondeu aos ataques atingindo o complexo nuclear de Khondab, em Arak, no Irã. O local abriga um reator de pesquisa de água pesada, ainda em construção.

Declarações do Irã e ameaça

Em seus canais oficiais, o governo iraniano afirmou ter derrubado parte do sistema de defesa aérea de Israel em ataques anteriores, embora os militares israelenses não confirmem essa informação. O Irã ainda declarou que o espaço aéreo israelense está “aberto” aos mísseis e drones que continuam sendo lançados.

Além de instalações militares, os iranianos dizem ter atacado centros de inteligência como as sedes do Mossad e do Aman, além de bases da força aérea israelense.

Em tom de ameaça, a Guarda Revolucionária reforçou que os ataques vão continuar. Segundo o comunicado, os israelenses têm apenas duas alternativas: permanecer escondidos nos abrigos subterrâneos ou fugir do país. “As sirenes vermelhas não vão parar. Vocês devem escolher entre a morte lenta nos abrigos ou deixar essas terras o mais rápido possível”, disse o comandante da Guarda, por meio da agência estatal Irna.