Suspeito preso por assassinato de mulher trans em Maceió

Suspeito preso por assassinato de mulher trans em Maceió

Suspeito de assassinato em Maceió é capturado

O crime que chocou a comunidade aconteceu em abril, quando o corpo de Marcela Valentina de Souza, uma mulher trans de 20 anos, foi encontrado de forma brutal. O corpo da jovem foi descoberto enrolado em uma lona, em um local conhecido por ser um ponto de descarte de lixo, no bairro Jatiúca, em Maceió.

Após investigações, a Polícia Civil localizou o suspeito, de 31 anos, no bairro Chã de Bebedouro. Esta operação foi coordenada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). De acordo com as informações coletadas pela polícia, o homem é considerado o autor material do homicídio. Notavelmente, o mandante do crime já havia sido preso em 25 de maio no bairro Clima Bom.

Detalhes do crime

Marcela, que tinha se deslocado recém de Tocantins e trabalhava como maquiadora em Caruaru, havia mudado para Maceió pouco antes de sua morte. O corpo, encontrado em uma calçada, apresentava evidências de espancamento e exames do Instituto Médico Legal (IML) determinaram que a causa da morte foi traumatismo craniano, decorrente de um golpe com um instrumento contundente.

Investigação e repercussão

O crime ganhou notoriedade não só pela brutalidade, mas também pelo apoio da população. Câmeras de segurança registraram a movimentação do suspeito, que foi vista empurrando um carrinho de mão nas proximidades do local onde o corpo foi deixado. Além disso, o serviço de denúncias anônimas, por meio do Disque-denúncia 181, foi crucial para o avanço das investigações.

A prisão do suspeito marca um passo significativo na apuração desse caso. Com a ordem de captura cumprida, a polícia reafirma a importância da participação da sociedade, promovendo um combate mais efetivo à violência e buscando justiça para os afetados.

A história de Marcela, que, segundo registros, estava fazendo planos e sonhando com seu futuro em Maceió, ecoa um alerta sobre os desafios e a discriminação enfrentados pela comunidade LGBTQIA+. O legado de Marcela não será esquecido enquanto a sociedade continua a lutar por direitos e justiça.