Ministros Moraes e Zanin em anotações de grupo criminoso

Ministros Moraes e Zanin em anotações de grupo criminoso

Anotações revelam um plano perigoso

Os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), estão sendo investigados após suas referências aparecerem em anotações apreendidas pela Polícia Federal (PF). Essas anotações estão ligadas a uma investigação sobre um grupo que cobrava até R$ 250 mil para monitorar e até assassinar magistrados. O que gera preocupação é a falta de informações sobre o monitoramento efetivo de Moraes e Zanin.

Estratégia do grupo criminoso

Fontes ligadas ao caso informaram que os criminosos estabeleciam uma tabela de preços: R$ 150 mil por um senador e R$ 100 mil por um deputado. A operação foi autorizada por Zanin e resultou na prisão de cinco indivíduos, além de mandados cumpridos em estados como Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.

As investigações fazem parte de um inquérito sigiloso que também examina a venda de sentenças judiciais, com a participação de servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT).

Composição e ligação ao crime

O grupo em questão, que se autodenomina “Comando C4” (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos), é composto por civis e militares da ativa e da reserva. Esse grupo é mencionado na investigação relacionada ao assassinato do advogado Roberto Zampieri, que foi morto em 2023 em Cuiabá (MT). Zampieri era considerado uma figura central em esquemas de intermediação de sentenças judiciais.

A situação é alarmante e levanta questões sobre a segurança dos magistrados e a integridade do sistema judiciário brasileiro. \"A ação da PF é um passo importante para desmantelar esse tipo de organização criminosa.\" é o que afirmam especialistas sobre o caso.

Com o avanço da investigação, aguarda-se mais detalhes sobre a atuação desse grupo e as medidas que serão tomadas para proteger as autoridades envolvidas.