Cobra-coral regurgita cobra-de-duas-cabeças em resgate

Cobra-coral regurgita cobra-de-duas-cabeças em resgate

Um incidente surpreendente nas redes sociais

Um vídeo inusitado viralizou nas redes sociais: uma cobra-coral foi flagrada regurgitando uma cobra-de-duas-cabeças. O registro foi feito pelo biólogo Christian Raboch Lempek, que compartilhou o momento em suas redes sociais.

O momento impactante do resgate

No vídeo, dá para perceber que o animal, assim que resgatado e colocado em um recipiente para evitar a sua fuga, ficou muito agitado e logo começou a vomitar algo. Para a surpresa de Christian e de seus seguidores, a cobra-coral tinha acabado de engolir uma cobra-de-duas-cabeças.

Comportamento normal da cobra-coral

O biólogo informou que a atitude da cobra-coral foi totalmente normal. Elas fazem isso quando se sentem ameaçadas e expelem o alimento em seu interior para poder fugir mais rapidamente.

Sobre a cobra-coral

A cobra-coral verdadeira, como a Micrurus corallinus, é uma das serpentes mais venenosas do Brasil. Com seus anéis vermelhos, pretos e brancos, ela utiliza a coloração vibrante como um aviso de perigo para possíveis predadores — um fenômeno conhecido como aposematismo.

Apesar de seu veneno neurotóxico potente, que pode causar paralisia e até levar à morte, essa serpente é discreta e não agressiva, atacando apenas quando se sente ameaçada. Com hábitos fossoriais, ela vive escondida sob folhas, troncos e pedras, sendo mais ativa durante a noite.

Conhecendo a cobra-de-duas-cabeças

A chamada 'cobra-de-duas-cabeças' não é uma serpente de fato, mas sim uma anfisbena — um réptil escavador que lembra uma cobra por não possuir patas. Espécies como Amphisbaena mertensii e Amphisbaena alba são comuns no Brasil, especialmente nos biomas do Cerrado e da Mata Atlântica.

O nome popular deriva da semelhança entre a cabeça e a cauda do animal, o que pode confundir predadores. Esses répteis têm hábitos subterrâneos e se alimentam de pequenos invertebrados, como insetos e vermes. Apesar de sua aparência, são inofensivos para os seres humanos.

Assista ao momento

Confira o momento: Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Christian Raboch Lempek (@biologo.christian)