Afinal, ainda teremos tantos partidos depois das federações?

As federações caminham por sobre os pequenos partidos dando voz e vez aos grandes

Afinal, ainda teremos tantos partidos depois das federações?

O autofagismo é uma praga que toma conta do próprio ser vivo quando da inanição, jejum prolongado, ou ainda na abstinência das drogas levando aos dependentes químicos a matar ou morrer.

No caso específico dos atuais partidos políticos, as federações assumem o papel de se alimentar dos pequenos partidos que sozinhos não sobreviverão, e que por falta de força e folego cedem as suas bases – os parlamentares do baixo clero – para fazerem parte de um esquema eleitoral embrionário cujas células dos nanicos sevem de escada para os mais graduados nas urnas, em troca das migalhas destinadas às federações cuja maior autoridade é o maior em número de parlamentares de mandatos e que serão reeleitos pelo fenômeno da transferência pela simbiose tão natural da Biologia.

Portanto, a continuar o fenômeno das federações se espalhando política  afora, apenas os grandes partidos sobreviverão ao final das batalhas. 

Nas guerras, a maior das mentiras é o número de mortos.     

Creditos: Raul Rodrigues