Os caminhos tortos muitas vezes repetidos pela dominação dos pobres

Um pouco da história não contada pelos livros "didáticos" que criaram os mitos da bondade e do amor aos seus bolsos e familiares. Quando enxergarem famílias ricas pela política, corram fora, por lá está o que lhe falta.

Os caminhos tortos muitas vezes repetidos pela dominação dos pobres

A elite sempre viveu nababescamente – com muita riqueza e ostentação – isso no Brasil e no Mundo e em todos tempos, explorando a classe trabalhadora, que nunca passou de escravos ou assalariados. Diferença apenas de nomenclatura. Uns comiam os que lhes davam mais a dormida em senzalas, e hoje com o que lhes pagam dividem entre comida e aluguel.

Foi assim durante o tempo da escravidão em todo e qualquer lugar, sendo o Brasil o último país do planeta a “abolir a escravidão” por Lei Áurea da senadora, e princesa Isabel. 

Com o advento da República – cópia do existia em outros países – passamos a ser dominados pelos militares fundadores do regime ou forma de governo. Nos tempos do Império, amigos do Rei recebiam títulos e riquezas como terras sob a denominação de Capitanias Hereditárias – e quase para sempre ou ad eternam contanto que abastecem ao Imperador com os votos que precisassem por meio dos seus dominados eleitores escolhidos a dedos. 

Com a República houve apenas uma mudança hábito: mas a finalidade do domínio era a mesma e pelos mesmos caminhos com novos títulos e nomes. Coronéis – os grandes fazendeiros – a quem o povo da região devia obrigação e pelo medo obedecia. Somente não tinha divisão de terras. Obviamente que de maneira escancarada. Ou será que a instalação da indústria da Salgema em Maceió não foi uma doação de terras?

E as elites no comando.

Com a redemocratização, veio José Sarney presidente do país, trazendo consigo uma marca indelével de “dono do Maranhão” onde fez de tudo um pouco. Filha governadora, filho deputado federal e ministro, e houve até a tentativa de se eleger um presidente da república da família. 

Portanto a política é a manutenção das elites no poder com raríssimas brechas para filhos de pobres que pela força do trabalho assumiram sempre em minoria, vagas nas câmaras de vereadores, assembleias legislativas, câmara federal, e por vezes como senador se abastecidos por votos de classe. Sindicatos ou dentro de corporações numerosas, o que já foi avistado pelos políticos que tentam fechar essas torneiras. 

Dominou-se os negros, depois os assalariados, e por fim, ultimamente pelo poder econômico que advém das elites. 

Quem tiver suporte fato para derrubar o descrito que se atreva. 

Creditos: Raul Rodrigues