A Crítica da Razão Pura de Kant versus as dialéticas entre os homens e a justiça

Algumas decisões no mundo da humanidade partem da razão. Já para Imannuel kant – pensador do idealismo alemão, nem sempre.

A Crítica da Razão Pura de Kant versus as dialéticas entre os homens e a justiça

Quando o filósofo e iluminista Imannuel Kant escreveu sobre “a crítica da razão pura” uma das suas obras mais famosas, fez apologia àquilo que não tem respostas. Deus existe? Quantas estrelas existem em todo o universo? O número delas é par ou ímpar? 

Bem diferentemente da razão usada pelo judiciário que se baseia no fenômeno perceptível e que se pode comprovar ou constatar, e que nem sempre está dentro das peças jurídicas bem acompanhado da verdade inteira pela ausência da constatação, mas sim pelas vertentes de um testemunho do ser humano contaminado por um dos lados em questão.

A razão pura para Imannuel Kant, é subjetiva e abstrata tanto quanto a prova de que Deus existe. E tão permissível de justificativas de terceiros, que a todos é dado o “direito” da sua defesa. Religiões com diferentes caminhos, mas que se defendem pela mesma fé em um único Deus. Filosofia e ideologia baratas para convencimento dos fiéis mantenedores das pequenas igrejas grandes negócios.  

Já dentro do judiciário, uma população inteira de 100% dela, vive dividida entre dois grupos: os que venceram as causas, e por isso mesmo, acreditam no judiciário. E a outra metade que perdeu as causas, que odeiam o poder da justiça ser exercido por meio dos homens, pobres mortais.

Como a Deusa da justiça é cega, apega-se os senhores membros do setor para defenderem as suas decisões baseadas naquilo que conste dentro das laudas acostadas aos processos. Uma justificativa forte o suficiente para isentar do erro quaisquer dos seus membros por falta de elemento comprobatório do contraditório reverso às decisões. Decide-se pelo se tem em mãos.   

Creditos: Raul Rodrigues