A compreensível decisão entre governo ou oposição

Bom mesmo é quando as duas partes entendem que uma não vive bem sem a outra. E no momento atual rupturas entre aliados de apoios está sendo uma crescente em Alagoas. Este fato não traz bons frutos.

A compreensível decisão entre governo ou oposição

Na relação entre o executivo e a oposição a decisão de cada parte é de toda responsabilidade de quem assume cada um dos lados. O que não se pode é querer que os direitos sejam iguais para ambos. Nem se abre portas para benesses para o opositor, nem se fecha portas para quem é governo. Porém, zona de silêncio sempre foi falha na comunicação entre governo e aliados.

Portanto, não cabe zona de ruído entre as partes enquanto uma das partes não ceder ao orgulho – malefício proveniente do individualismo e egocentrismo – para as conversas francas face-a-face dirimindo-se assim insatisfações naturais de ambas as partes.

O governo não tem obrigação alguma em atender solicitações que façam os senhores da oposição em troca das ações que se movem por eles contra o próprio governo. Política é uma relação familiar partidária criada pela democracia. Por conseguinte, nada é mais justo que em defesa do povo todos se unam, mas nunca por obrigação ou medo. Sempre pela justa causa.

Já na relação entre aliados quando algo está Intertravado, significa que a linha reta não está sendo colinear, indo por uma mesma direção e sentido. E esta relação deve ser sempre de mão dupla. Nunca de mão única. 

Como bem dizia e ensinava o velho e sábio, Ulisses Guimarães, não vai se evitar nunca o é dando que se recebe, ou o beija-mão, ou o tira a foto comigo. 

Ninguém é ou será forte sozinho por mais que pense unir forças contrárias ao poder.  

Alguém tem que ceder. Por sugestão: os dois. 

Creditos: Raul Rodrigues