As lembranças das torturas pessoais entre nomes que Penedo foi a vítima

Na política já vi muito e por todos os lados. O dentro e o de fora. Portanto, descreverei os fatos com propriedade.

Por duas vezes assisti a prefeitos encurralados por vereadores que queriam mais. Mais direitos, mais cargos, mais mimos e mais dinheiro mesmo. Foram os tempos dos ex-prefeitos ameaçados de cassação por crimes “detectados” pelos senhores edis da época, nunca enviados ao MP, e que terminaram em Pizza. 

Um, em reunião em local secreto, que não ousarei denunciar, e outro em jantar “festivo” na sede do antigo Clube do SESI regado a boa bebida e farta comida promovida pelo Resolvedor Geral, cargo do tempo do império.

Depois vi e vivi entre cenas patéticas de liderança pedindo quatro pneus para uma caminhonete cabine dupla, e vereadores sagrarem as contas públicas com o famoso “mensalinho” dito pelo prefeito da época que iria acabar. E que ficou o dito pelo não dito.

E é dentro desses episódios que somente acontecem por meio dos vasos comunicantes entre a câmara de vereadores que passam por debaixo da Forca e chegam à Prefeitura, que esses imbróglios paralisam administrações por certo tempo. 

E todas as vezes que assisti tais cenas conclui, que quando o prefeito era “mão boba”, os vereadores logo chegavam a um acordo e tudo terminava em Pizza. 

E quando não, o caso era abafado e o vereador ou os vereadores ficavam a esbravejar pelas e ruas e cantos da cidade. “Esse prefeito é isso, é aquilo, e aquilo outro” virando os Judas da Semana Santa. E olhe que estamos próximo da Semana Santa.