Sete suspeitos envolvidos na morte de Vitória Regina
07/03/2025, 16:38:37
A investigação sobre a morte de Vitória Regina de Sousa
A Polícia de São Paulo está investigando a participação de pelo menos sete pessoas na morte da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, desaparecida há uma semana em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo.
Em coletiva à imprensa, a equipe de investigação identificou os suspeitos: Gustavo Vinicius, ex-namorado de Vitória; um homem chamado Maycon, proprietário de um Toyota Corolla que emprestou o veículo para Gustavo; dois homens que seguiram Vitória quando ela deixou o shopping para ir a um ponto de ônibus; dois homens que entraram no ônibus logo após a jovem; e o motorista que estava com Gustavo no Corolla.
Ex-namorado se apresenta à polícia
Gustavo Vinicius Santos, o ex-namorado de Vitória, se apresentou à polícia na Delegacia de Cajamar na tarde desta quinta-feira (6). De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, ele procurou a delegacia com o intuito de prestar esclarecimentos. O delegado Aldo Galiano Junior informou que o suspeito tinha medo de ser atacado pelos outros envolvidos no caso.
Gustavo Henrique Santos, um segundo ex-namorado da jovem, também está sendo considerado suspeito e se encontra foragido. Sua prisão temporária foi decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Corpo encontrado em estado avançado de decomposição
O corpo da jovem Vitória foi encontrado na tarde desta quarta-feira (5), em um sítio de Cajamar, em estado avançado de decomposição. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo confirmou que o cadáver foi localizado em uma área de mata, e a polícia já está no local aguardando o resultado da perícia. O caso continua sob investigação pelo departamento da Delegacia de Cajamar.
Hipóteses sobre a morte de Vitória
Durante as investigações, polícia levantou algumas hipóteses sobre a morte de Vitória. Um policial que participou das buscas revelou que o corpo da vítima foi severamente violentado. Uma das teorias é a de sequestro, que, embora considerada, é minimizada pelos investigadores, visto que Vitória provenha de uma família sem antecedentes que justificassem a cobrança de resgate. Além disso, não houve qualquer contato com a família no período do desaparecimento.
Uma amiga de Vitória comentou que a jovem havia mencionado estar sendo seguida. Entretanto, dois veículos, que foram periciados, não apresentaram ligações com o crime. A possibilidade de um crime sexual também não é descartada. Mais de 11 testemunhas foram ouvidas e dois veículos, incluindo o Corolla, estão sendo analisados em relação a impressões digitais.
O caso permanece em andamento sob a supervisão da Delegacia de Polícia de Cajamar.