Penedo para quem viveu, fotos para não conheceu.

Não foi à toa de Deus presenteou o alicerce em rochedo pata fazer nascer a cidade do Penedo.

Penedo para quem viveu, fotos para não conheceu.

Não resta nenhuma dúvida que todo bom penedense que conheceu e as tem em memória as imorredouras imagens do navio Comendador

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 Peixoto, das lanchas Tupã, Tupy e Tupigy, da famosa lancha dos operários, de um porto repleto de canoas de tolda, chatas e de pescaria, entre horas de chegadas e das partidas jamais deixará de amar Penedo.

As balsas que atraiam a personagens de todas as classes sociais, culturais e econômicas, a passarem por vezes horas a fio, vendo caminhões e carretas, saírem e entrarem na Santa do São Francisco, Brasília e Guanabara, anteriormente na pequenina São Pedro.

Dos meus bem vividos sessenta e seis anos, recordo-me apenas de uma vez que o caminhoneiro errou a balsa e afundou seu veículo carregado de cerveja promovendo um grande encontro de mergulhadores à beira do rio a busca de uma ou duas garrafas de cerveja como prêmio pelo profundo mergulho nas águas turvas e ainda perigosas do Velho Chico com suas piranhas à espera de um tolo dentro rio.

Lembro também do grande tiroteio entre ciganos no mesmo lugar – porto das balsas – que movimentou todo o comércio em direção à beira do rio a assistirem cenas de faroeste americano.

Quando vi essas imagens em histórico artigo promovidos pelas trabalhadas fotos conquistadas pelo apaixonado por Penedo, Kim Emmanuel, avisei-o antes: isso vai dar matéria.

E concluo: quem viveu sente saudades; quem não conheceu apenas sente o sabor do tempo passado não diante dos seus olhos. 

Creditos: Raul Rodrigues