Assim como a Coluna Prestes, candidatos ao governo insultam eleitores alagoanos

O que vale é estar no moído. Desaparecido não ganha eleição.

Assim como a Coluna Prestes, candidatos ao governo insultam eleitores alagoanos

Para quem leu a Vida e Obra de Carlos Prestes, Pai do Tenentismo, aquele que foi visto como o Comunista no Brasil, sabe muito bem que o levante das tropas espalhadas pelos estados da federação tinha um único intuito que era trazer o movimento das tropas federais direto da capital federal, Rio de Janeiro, no estado da Guanabara, para as unidades federativas, como forma de possibilitar um golpe contra o governo federal desfalcado em sua base por falta de militares.

Assim também assistimos nos dias atuais os lançamentos de candidaturas e “candidaturas” ao governo de Alagoas para fazer fervilhar nas ruas e praças, bares e restaurantes, as discussões em bom tom entre os eleitores para assim formatarem as ideias de parte da população visando 2026.

A cada semana tem aparecido uma nova “candidatura” ou o anúncio de que “nem eu sei se serei candidato” como forma de colocar lenha na fogueira entre aliados e adversários, contanto que se mantenham acesos os nomes em questão.

E hoje se tem dois tipos bem definidos de eleitores: os pagos pelos políticos para alimentarem suas bases em efervescência, e os não pagos, porém apaixonados pelos que já lhes deram empregos. A esperança é a última que morre.

O restante fica a ouvir a balburdia dos cabeças desocupadas nos points onde só se fala em política. Praça Dom Pedro II, ou Praça da Assembleia, em Maceió, bares e restaurantes dos bairros, e em Penedo, no Bar da Cida, Senadinho do antigo SEMEP, Banca da Fofoca, e por aí vai.

E como já cantava suas músicas Raul Seixas, em uma delas, “Ouro de Tolo”.   

Creditos: Raul Rodrigues