Explosão no Maceió 1: mortes, feridos e detalhes da investigação


        Explosão no Maceió 1: mortes, feridos e detalhes da investigação
Na madrugada desta quinta-feira, 7, uma explosão no conjunto residencial Maceió 1, no bairro Cidade Universitária, causou a morte de três pessoas e deixou outras cinco feridas. O Corpo de Bombeiros suspeita que o incidente foi provocado por um vazamento de gás em uma das residências atingidas.
O Instituto de Criminalística de Maceió esteve no local para realizar a perícia e esclarecer a causa da explosão. O perito criminal Gerard Deokaran explicou que na fase inicial da análise foram identificados o epicentro da explosão e coletadas amostras de gás, que serão enviadas ao Laboratório de Química Forense para exame. No local, também foram recolhidos cinco botijões grandes, seis pequenos, seis mangueiras e uma válvula.
Nesta sexta-feira, 8, os agentes retornarão ao local para buscar crateras no solo e verificar se há mais botijões entre os escombros. A equipe de peritos tem um prazo de 10 dias para concluir o laudo após a finalização dos exames.


As vítimas fatais foram identificadas como Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, de 10 anos, Gilvan da Silva, de 57 anos, e Wesley Lopes da Silva, de 36 anos.
Tharlysson era neto de Gilvan, e ambos moravam no mesmo apartamento. Com o impacto da explosão, eles foram arremessados para fora do imóvel e morreram no local.
Wesley, ajudante na construção civil, ainda estava vivo quando os militares chegaram, mas não resistiu devido ao impacto e aos escombros, segundo a tenente-coronel Daniele Suzuki, do Corpo de Bombeiros.
Os corpos das vítimas foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) para sepultamento. O perito Gerard Deokaran mencionou ainda que vestígios biológicos foram coletados para ajudar a traçar a dinâmica e o posicionamento das vítimas no momento do acidente. Todas estavam dentro do raio de sobrepressão da onda de choque gerada pela explosão.
Além das vítimas fatais, cinco pessoas ficaram feridas e foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros, sendo quatro internadas no Hospital Geral do Estado (HGE). Outras pessoas atingidas por estilhaços foram atendidas no local.
A Defesa Civil interditou 20 apartamentos vizinhos ao que desabou por apresentarem riscos estruturais.