EUA: greve dos trabalhadores da Boeing termina com reajuste salarial de 43,65%
07/11/2024, 06:21:35Cerca de 33 mil trabalhadores da Boeing, membros do sindicato Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM), ratificaram um novo contrato trabalhista com a empresa, marcando um precedente para os salários no setor aeroespacial. O acordo prevê um aumento salarial acumulado de 43,65% ao longo de quatro anos e foi aprovado após uma greve de quase dois meses em Washington, Oregon e Califórnia, que atraiu ampla atenção pública e apoio de Republicanos e Democratas.
O governo Biden intermediou as negociações na figura da Secretária do Trabalho, Julie Su. Em nota da IAM, os líderes sindicais Jon Holden e Brandon Bryant, presidentes dos Distritos 751 e W24 da IAM, celebraram a vitória como um avanço significativo para os trabalhadores da Boeing.
“Este acordo é uma afirmação de que os trabalhadores podem e devem lutar por condições justas. Nossa esperança é que ele inspire outros trabalhadores da indústria e de outros setores a buscar justiça no trabalho”, afirmaram em comunicado conjunto.
Além do aumento salarial progressivo (13%, 9%, 9% e 7% ao longo dos quatro anos), o novo contrato oferece um bônus de ratificação de US$ 12 mil (cerca de R$ 62,2), opções flexíveis de recebimento, reforço no plano de incentivo de produtividade (AMPP) com um pagamento mínimo anual de 4%, e uma correspondência de até 8% da contribuição para o plano de previdência privada por parte da empresa.
Outras conquistas incluem melhorias no plano de aposentadoria, nas regras de horas extras e na cobertura de saúde, além de um plano reforçado para incapacidades temporárias e permanentes.
Gary R. Allen, vice-presidente geral da IAM, ressaltou o impacto duradouro do acordo: “Para muitos trabalhadores, este contrato será transformador. É o maior avanço que obtivemos em nossa convenção coletiva em uma década e servirá de exemplo para o restante da indústria”.
A IAM é uma das maiores organizações sindicais da América do Norte, representando aproximadamente 600 mil membros ativos e aposentados. Este novo acordo com a Boeing estabelece um novo patamar para os profissionais do setor aeroespacial e, segundo a entidade “reforça o poder de negociação coletiva como um caminho para conquistas trabalhistas duradouras”.
O governo Biden intermediou as negociações na figura da Secretária do Trabalho, Julie Su. Em nota da IAM, os líderes sindicais Jon Holden e Brandon Bryant, presidentes dos Distritos 751 e W24 da IAM, celebraram a vitória como um avanço significativo para os trabalhadores da Boeing.
“Este acordo é uma afirmação de que os trabalhadores podem e devem lutar por condições justas. Nossa esperança é que ele inspire outros trabalhadores da indústria e de outros setores a buscar justiça no trabalho”, afirmaram em comunicado conjunto.
Além do aumento salarial progressivo (13%, 9%, 9% e 7% ao longo dos quatro anos), o novo contrato oferece um bônus de ratificação de US$ 12 mil (cerca de R$ 62,2), opções flexíveis de recebimento, reforço no plano de incentivo de produtividade (AMPP) com um pagamento mínimo anual de 4%, e uma correspondência de até 8% da contribuição para o plano de previdência privada por parte da empresa.
Outras conquistas incluem melhorias no plano de aposentadoria, nas regras de horas extras e na cobertura de saúde, além de um plano reforçado para incapacidades temporárias e permanentes.
Gary R. Allen, vice-presidente geral da IAM, ressaltou o impacto duradouro do acordo: “Para muitos trabalhadores, este contrato será transformador. É o maior avanço que obtivemos em nossa convenção coletiva em uma década e servirá de exemplo para o restante da indústria”.
A IAM é uma das maiores organizações sindicais da América do Norte, representando aproximadamente 600 mil membros ativos e aposentados. Este novo acordo com a Boeing estabelece um novo patamar para os profissionais do setor aeroespacial e, segundo a entidade “reforça o poder de negociação coletiva como um caminho para conquistas trabalhistas duradouras”.