Policiais vão a local de homicídio, mas só encontram vítima depois de mensagens em rede social

A denúncia de um homicídio no bairro Levada, em Maceió, mobilizou policiais militares na noite dessa quinta-feira (24). As equipes realizaram rondas por toda a região, mas sem sucesso, e só conseguiram confirmar o crime depois de mensagens enviadas no WhatsApp que direcionaram o paradeiro da vítima. O homem tinha 24 anos e foi baleado, no mínimo, oito vezes.

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O 1º Batalhão da PM informou, no relatório de ocorrências do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública, na manhã desta sexta (25), que uma equipe foi deslocada, em um primeiro momento, para o endereço indicado pelo denunciante. A pessoa que entrou em contato pelo número 190 disse que não era familiar da vítima e que apenas passou pela rua onde viu a movimentação "anormal" de pessoas, além de comentários sobre um homem baleado feitos por populares. 

Os policiais militares estiveram em todas as regiões da Brejal, mas não flagraram o homicídio. Eles questionaram os moradores, que nada falaram. "Após várias tentativas, todas se recusaram, por receio de uma retaliação devido ao tráfico de drogas em toda a Brejal", consta no relatório do batalhão.

Diante da situação, a equipe retornou para a base, momento em que tomou conhecimento, por meio das redes sociais, sobre o paradeiro da vítima: o Hospital Geral do Estado, o HGE. No relato no WhatsApp, dois homens em uma moto teriam atirado contra o jovem que teria sido socorrido por populares e levado ao HGE.

Para confirmar o fato, a PM esteve na unidade de saúde no fim da noite e constatou que um jovem de 24 anos deu entrada, mas em óbito, com ferimentos causados por arma de fogo na região cervical, na nuca, nos dois ombros, no abdômen, no quadril, nas nádegas e nas costas. A polícia destacou ainda que nenhum familiar da vítima foi encontrado no HGE.

A ocorrência foi finalizada sem a descoberta dos autores do crime, assim como a motivação dele. Também não se sabe se o jovem tinha envolvimento com crimes. A Polícia Civil deve investigar o caso.