Palavras aos quase cem nomes que não ganharam as eleições 2024

B1 tentou "deseleger" alguns dos seus ex-aliados por pura vingança. De tanto atirar - jogar dinheiro - atirou em coelho e cartou o pato.

Palavras aos quase cem nomes que não ganharam as eleições 2024

Eleição é uma terra de ninguém, por ter nos resultados das urnas a cada dois anos, listas de eleitos e derrotados que desafiam à Matemática. A lógica das estatísticas prevalece, mas não no todo.

Para as escolhas de prefeitos, governadores e presidente da república, os acertos até que respeitam a lógica das ruas, palanques e reuniões. Já para vereador ela sempre destoa tão logo sejam apuradas as primeiras dezenas. 

Fenômenos eleitorais como Cícero Almeida em Maceió, Dr. Dirson em Penedo, Cristiano Matheus em Marechal Deodoro, se mostram como nomes de cometas. Passam marcando o céu, e depois desaparecem qual estrela cadente. E ninguém mais acha. Até Rui Palmeira, último prefeito de Maceió vive a amargar um possível ocaso da sua carreira política. 

Nestas eleições em Penedo, nomes muito bons e preparados foram descartados pela população em nome de cadastros e “recadastros” – aqueles que são pagos depois, e com valores mais altos, quebrando a cadeia alimentar de quem paga primeiro. 

São os votos dos mais vulneráveis que por múltiplas dores da falta de políticas públicas se vingam recebendo vários cadastros propostos, fazendo desmerecer o nome dos melhores candidatos ou candidatas como nestas eleições assim agiram contra si mesmos, não votando nos melhores nomes. Drª. Luciana, Carine Lisboa, Jó do Oiteiro e Neide do Conselho são exemplos de vítimas dos erros de quem opta por votar por mais dinheiro.

Dentre os que já entraram cientes de que perderiam as eleições, a experiência amadurece a alguns que não mais retornam para novas candidaturas, ou àqueles que repetem sempre e se candidatam na caça ao faz-me-rir de quatro em quatro anos. 

Aos suplentes, palavras de quem foi primeiro suplente na década de 90 e que não aceitou a proposta de ser líder do governo pela troca do eleito para assumir a uma secretaria, proposta essa que recusei, quando ali poderia ter sido a porta aberta para a vida pública, ou o conhecer do quanto a política é voraz.

A traição na política é cada vez mais, uma prática dos sobreviventes de curtos mandatos – Március Beltrão – sabe muito bem disso depois de ontem, dia 06 de outubro de 2024. Elegeu três vereadores dos quais um, ninguém sabe quem é.

Creditos: Raul Rodrigues