A Divina Gula pelo poder

Dois exemplos incontestáveis. E os dois têm a letra B em seus nomes.

A Divina Gula pelo poder

Como se explicar que pessoas desejem tanto o poder quando por lá estiveram muito pouco fizeram de concreto para beneficiar ao povo. 

Como se explicar a ganância pelo poder por pessoas que medem o seu domínio político pelas ajudas – “esmolas” – que davam gradativamente por semana, por mês ou a cada três meses, como forma de manter cativo aquele eleitor?

Como se explicar a prepotência e soberba de quem acha eterno o seu poder ou domínio de um povo que de tanto esperar deixou de acreditar nesse tipo de político?

Como se explicar a queda de “mitos” que se auto destroem quando se postam como salvadores da pátria, esquecendo-se que todos “mitos” desparecem pelas suas próprias palavras. 

Bolsonaro agredia. Perdeu-se entre o labirinto que ele mesmo criou.  

Outros prometeram tanto que as suas promessas os destruíram. 

Os dois morreram pela boca, língua e exagerada confiança no poder de convencimento. 

Os dois tipos queriam o poder de volta, podem ter perdido para o sempre.

Inelegibilidade tira o sono dos dois. 

Creditos: Raul Rodrigues