Dengue: Alagoas permanece com tendência de alta, alerta Ministério da Saúde


        Dengue: Alagoas permanece com tendência de alta, alerta Ministério da Saúde
Alagoas permanece com tendência de aumento no número de casos de dengue. Os números foram divulgados nesta terça-feira, 9, pelo Ministério da Saúde.
Nesta terça-feira, 9, a Secretaria de Estado da Saúde (Saúde) confirmou a segunda morte causada pela doença este ano no estado. Uma vítima era de Atalaia e outra, de Viçosa. No mesmo período do ano passado não houve nenhum óbito confirmado.
Segundo a Sesau, foram notificados 4.346 casos suspeitos de dengue este ano, dos quais 2.263 já foram confirmados. No mesmo período do ano passado, foram 1.779 casos suspeitos, sendo 1.089 confirmados. 
Atualmente, quatro óbitos estão em investigação, procedentes dos municípios de Maceió (1), Santana do Mundaú (1), União dos Palmares (1) e Barra de Santo Antônio (1).
Maioria dos estados têm queda ou estabilidade no número de casos
Bahia, Maranhão, Pernambuco e Sergipe também têm crescimento no número de casos da doença, segundo a pasta.
Nove unidades federativas estão com tendência consolidada de queda de registros da doença: Acre, Roraima, Amazonas, Tocantins, Goiás, Piauí, Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal.

Outros 13 estados apresentam tendência de estabilidade: Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e São Paulo.

O Brasil registrou, desde o início do ano, 2.965.988 casos prováveis de dengue, sendo 28.395 casos graves e com sinais de alarme. Desde o início do ano, foram registradas 1.117 mortes por dengue em todo o país. Outros 1.806 óbitos estão em investigação.

Ainda não é possível determinar se a previsão inicial do ministério, de que o número de casos pode chegar a 4,2 milhões em 2024, será confirmada. Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, o cenário depende de fatores como chuvas e temperatura.
“O mosquito ainda está aí, ainda temos um período de chuvas. As chuvas estão muito diferentes em vários estados e isso também facilita muito o mosquito. Então, temos a conjunção do calor extremo e das chuvas que vão facilitando a reprodução do mosquito”, explica.