Vereador por conveniência, mercador por ambição!

E o amigo me esclareceu: se ele faz tudo isso por que conseguiu invadir a vida dos eleitores para se eleger, como então não ser permitida a invasão da sua "sabência"?.

Vereador por conveniência, mercador por ambição!

Eis que em uma cidade do interior de Minas, estado com maior número de municípios do Brasil, ultrapassa a casa dos quinhentos municípios, um amigo me enviou a seguinte ideia de mote para um artigo: “vereador por conveniência, mercador por ambição”!

Pedi-lhe então que me razoasse a fundamentação do mote já que é bastante sugestivo para diversas abrangências e análises. E ele de pronto me respondeu: “ele vende, troca aluga, faz qualquer negócio com tanto que ele saia ganhando algum!”.

Pedi-lhe então mais detalhes; e ele de pronto mais uma vez repassou-me as seguintes informações:

Ele construiu uma casa de parai para repouso familiar, mas que serve muito mais para reuniões políticas das quais sempre sai ganhando alguma vantagem.

Também construiu uma pequena pousada para auferir lucros com a hospedagem de outrem o que não deixa de ser um negócio lícito. Mas sem fundos próprios para tal construção.

Também já foi pego por fraudes em prestações de serviços em imóveis de suas propriedades.

E por último fez alugar imóvel parenteral com vantagens para si.

Argui ao amigo então: mas amigo isto não é invasão de privacidade da vida do cidadão? E ele me respondeu: como se o que ele faz é com invasão da vida do povo?

 

Calei-me então, e aqui descrevo como reza a lenda do cidadão e vereador mercador.  

Creditos: Raul Rodrigues