Uma grande discussão: gasolina está cara ou nós é que empobrecemos?

Segundo informações colhidas na internet e zap enviado por amigo com fala de especialista na verdade empobrecemos e muito. Em média 10% enquanto que os ricos não sentem esse efeito. Mas os ricos de verdade.

Uma grande discussão: gasolina está cara ou nós é que empobrecemos?

Não é segredo que a pandemia da Covid-19 afetou a vida financeira dos brasileiros, e do restante do mundo.  Muitas famílias perderam renda ou até o emprego. Os gastos domésticos estão cada vez mais impactados pela inflação dos últimos meses.

Com menos renda e mais despesas, o orçamento doméstico está desequilibrado. Em busca de equilíbrio, muitas famílias têm recorrido ao crédito, o que pode parecer uma solução imediata, mas traz grandes desafios em médio prazo.

O pagamento da dívida contraída irá desequilibrar mais o orçamento doméstico. Os dados levantados têm comprovado esse cenário. Concessões de crédito no país e o endividamento aumentaram, segundo estatísticas monetárias e de crédito divulgadas no fim de agosto, pelo Banco Central (BC).

Os dados, referentes a julho, apontam elevação mensal de 1,2% nas concessões de crédito a famílias e pessoas jurídicas, com R$ 418,4 bilhões em empréstimos registrados.

Com a nova alta, o saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional alcançou R$ 4,3 trilhões e refletiu em mais um aumento de 2,3% no quadro de inadimplência.

Em nota técnica, o banco afirmou que o crescimento da carteira total de crédito se manteve estável (passando de 16,3% em junho para 16,2% em julho). Já a carteira de crédito para pessoas jurídicas apresentou desaceleração de 14,8% para 13,6%, no período.

O preocupante foi que as operações de crédito destinadas às famílias seguiram em aceleração, de 17,5% para 18,2%. Se o aumento do endividamento em virtude do desequilíbrio já é uma notícia preocupante, imagina em um cenário de taxas de juros mais altas! E foi esse cenário que os dados do Banco Central mostraram.

Acompanhando o aumento das concessões de crédito, os juros aplicados nos empréstimos também tiveram elevação. E segundo o BC, a taxa média de juros das novas contratações de crédito registrou, em julho, aumento de 0,4% no mês e de 1,3% em 12 meses, registrando 20,4% ao ano.

As taxas de juros voltadas para a família chamam a atenção. Enquanto, no crédito livre para pessoas jurídicas, a taxa média de juros é de 15,4% ao ano, para as famílias, a taxa média situou-se em 39,8%. E, quanto maior a taxa de juros, mais difícil será a quitação do compromisso assumido.

Com o aumento da dificuldade de honrar os compromissos, muitas famílias já não estão conseguindo manter as contas em dia. Os dados mais recentes da Serasa sobre inadimplência, de maio, demonstram grande número de brasileiros em situação de inadimplência: existem 62,5 milhões de brasileiros endividados – muitos deles já com o nome restrito.

Portanto, o preço dos combustíveis – gasolina óleo diesel – então diante dos preços praticados mundialmente equivalentes. E que acontece de fato é que nós EMPOBRECEMOS e muito.

 

É preciso, o quanto antes, mudar essa dramática situação. E é uma tarefa para todos os brasileiros! Planeje bons hábitos para 2021. Invista em sua educação financeira. 

Creditos: Raul Rodrigues