Todo encanto com a política termina quando do mandato assumido.

As primeiras experiências somente ensinam que a cada ano fica mais difícil ser vereador.

Todo encanto com a política termina quando do mandato assumido.

Assim aprendi ao ouvir os lamentos dos senhores vereadores eleitos e dos que tentam sobremaneira se elegerem também. Os restos a pagar quebram aos dois tipos. São famílias sacrificadas por quatro anos dos que vencem as eleições, e alguns percalços financeiros para os que perdem de perto. Os famosos suplentes que tentam de todas as formas pegarem uma boquinha.

Os senhores vereadores enxergam logo que fazer política é “coisa de doido”. Os aliados querem uma sombrazinha para amarrarem aos seus burrinhos. Os que votaram nos que perderam sinalizam com “sinais de fumaça” que “o senhor sabe, estamos mais abandonados que arroz de quinta. E o importante que a conta nunca fecha.

Quem deseja se perpetuar no cargo – cinco ou seis mandatos – têm que morrerem na faca cega. Ajudar aos seus e aos abandonados. Ciclo natural da política. Simbioticamente terão que passar por esses processos in natura da política.

E quem mais sofre? A família que passa a dividir ao que deveria vir, e o que antes era dela.

Pergunte aos familiares dos senhores vereadores se vale a pena a aventura?

Creditos: Raul Rodrigues