RACHADINHAS: furto qualificado de dinheiro público!

FURTO por usar da violência no ato da divisão. Mas tão prejudicial que o próprio DIRETOR continua no cargo ad aeternum

RACHADINHAS: furto qualificado de dinheiro público!

Uma prática danosa ao erário municipal, estadual ou federal é a tal da “rachadinha” tão badalada exatamente no agora quando isto se tornou uma técnica utilizada pelos políticos do baixo clero – os que não alcançam a “magistratura da política” sendo então beneficiado pelos altos acordos com os chefes do poder executivo. Prefeitos, Governadores e Presidentes. A máxima atende a esse requisito. E por vezes com “dupla aplicação”!

E como funciona? Você é o presidente da câmara de vereadores de um município e indica para DIRETOR alguém que não reúne qualidade alguma para exercer a função com o salário bem acima do normal. É claro que a figura simbólica está lá para dividir o salário com quem o indica.

Assim também procede nas assembleias legislativas e na câmara federal de onde partiu a premissa desse artificio em cuja lista é encabeçada pelo ex-deputado federal Jair Messias Bolsonaro, que foi salvo à época pelo então presidente, deputado federal Severino Cavalcante MDB de Pernambuco, lá de Serra Talhada. Veja nos anais da câmara dos deputados federais do Brasil.

A ALE de Alagoas foi tema do Fantástico da Rede Globo na década próxima passada, quando da descoberta de pessoas simples, lavadeira de roupas, pecador, dentre outras, que foram pegas de surpresa como sendo funcionários fantasmas do Poder Legislativo de Alagoas com altíssimos salários, e descoberto também na mesma investigação, funcionários comissionados com salários entre R$ 10 e R$ 20 mil reais. Foi a Operação Taturana de 2007, comprovando-se um desvio de mais de R$ 200 milhões de reais dos cofres públicos do estado.

Na lista de envolvidos: o deputado estadual da época, Arthur Lira.

Hoje as câmaras de vereadores seguem o mesmo caminho das prefeituras com a “transparente” prestação de contas por meio do Portal da Transparência, cujos dados quase sempre não são demonstrados de maneira clara e de fácil entendimento para a população. Ou seja: “cadê o dinheiro que estava aqui? O gato comeu. o gato comeu”!

 

 

Creditos: Raul Rodrigues