Quem de fato tiver mais deputados estaduais fará novo governador.

Será dessas cabeças que a decisão será tomada.

Não há dúvidas de que a eleição para governador de 2022 em Alagoas será a mais acirrada dos tempos modernos. Desde os tempos das disputas entre Divaldo Suruagy – da Arena e depois do PDS – contra Zé Costa e José Moura Rocha – MDB – que não assistíamos a um prenuncio de guerra dos bastidores.

Na época de Zé Costa e José Moura Rocha, a lei eleitoral foi até mudada para favorecer ao representante dos governos militares, Divaldo Suruagy. Voto Camarão, e a não contagem dos votos nos municípios que não tivessem candidatos a prefeito e vice. Tudo em nome da “democracia.”

Outra grande disputa foi entre Renan Calheiros e Geraldo Bulhões, cujos números das pesquisas davam como certa a eleição de Calheiros, e o abrir das urnas mostraram exatamente o contrário. Há até quem duvide da lisura daquele resultado.

E olhe que nas eleições de 2000 a assembleia também foi o estopim da derrota de Renan Calheiros. Isto sem se falar nos méritos de quem fez a vitória de GB.

Em 2022 a disputa entre os Calheiros e o novo grupo a ser formatado por Arthur Lira, Marcelo Victor e Collor sabe-se que quem vencerá o pleito será quem sair de dentro da ALE com o governador Tampão eleito.

Marcelo Victor foi eleito presidente da ALE e reeleito com a maioria esmagadora dos votos, mas para eleger o governador Tampão a gasolina terá que ser aditivada ou querosene de aviação. Fará o governador quem aglutinar mais deputados estaduais.