Proposta do semipresidencialismo muda muito pouco ou quase nada

E continuaremos a ler, ouvir ou assistir a sonora frase "governo de coalizão!".

Proposta do semipresidencialismo muda muito pouco ou quase nada

A proposta que tramita no Congresso Nacional para que mudemos em 2026 para o sistema político do semipresidencialismo muda muito pouco ou quase nada do que vivemos nos dias atuais. Aliás, dar-se-á ainda mais direito ao parlamento brasileiro.

Com o atual sistema “presidencialista” caso ocorram crises profundas a resposta é sempre o impeachment. E também a figura do presidente centraliza em si todas as decisões sobre as questões administrativas e políticas do país.

No semipresidencialismo, de maneira resumida, os poderes serão divididos com uma espécie de primeiro-ministro, este que cuida das questões políticas, cabendo ao presidente às questões administrativas. Uma espécie de administração compartilhada.

Em caso de crise política, caberá tão somente ao parlamento – Congresso Nacional – promover a mudança de nomes para o cargo de primeiro ministro sem que para tanto precisemos de um pedido de impeachment a ser julgado pelas Casas de Leis, – Câmara dos deputados federais, e, Senado da República – senhores senadores – em sessão conjunta com o Supremo Tribunal Federal STF a comandar a sessão.

Bastará para substituir o primeiro ministro, uma sessão do Congresso Nacional – deputados federais e senadores, para que em votação se derrube a figura do primeiro ministro e de imediato se escolha o novo nome para o cargo.

Menos traumas e menos desgastes para o povo e o país.

 

Enfim, dar-se-á ainda mais poderes ao parlamento.   

Creditos: Raul Rodrigues