Privatização dos Correios. Que tal privatizarem também o Congresso Nacional?

Privatização nos tempos de Bolsonaro cheira a arrecadação para manutenção de "coisas do governo".

Privatização dos Correios. Que tal privatizarem também o Congresso Nacional?

Segundo as Normas ou Leis, Decretos ou Medidas Provisórias pelas quais o presidente da república – Decretos ou Medidas Provisórias – governa independente do parlamento, mesmo que lhe traga críticas, ou pelas Leis ou Normas aprovadas pelo congresso nacional – deputados federais e senadores. Sendo que para algumas tomadas de decisões, necessário se faz o apoio dos senhores deputados federais e senadores – a chamada base aliada – por maioria simples, 2/3 ou 3/5 a depender do tipo de Lei a ser aprovada.

As privatizações são decididas pelo presidente da república e muitas das vezes com apoio do congresso nacional. O parlamento mais caro do Mundo, o brasileiro.

Os correios, uma empresa genuinamente brasileira e centenária, encontra-se em dias de privatização por sugestão do ministro da fazenda, ministro Paulo Guedes, alegando não mais ser uma empresa de boas qualidade em seus serviços prestados, e deficitária. Que dá prejuízo. A empresa tem que ser analisada de dentro para fora, e não de fora para dentro para uma justa verificação dos dados.

Além de pertencerem aos quadros de servidores, pais e mães de famílias – concursados e concursadas – que estudaram e formaram-se nos mais diversos níveis de escolaridade, e que optaram pela estabilidade em seus empregos para assim servirem ao público alvo, o povo brasileiro ou não, sendo a empresa responsável por grandes prestações de serviços desde a sua criação até os dias atuais. E o caminho da privatização retira dos senhores servidores todos os direitos trabalhistas conferidos pela Constituição Brasileira enquanto Lei Mor do país.

Bom seria se colocar sobre os ombros dos mesmos deputados federais e senadores a decisão em privatizar o congresso nacional. Somente assim eles saberiam dimensionar o quão prejudicial seria vê-se sob o mesmo olhar o setor privado quanto aos seus direitos e salários.

Mas quem iria querer comprar ou arrematar a “empresa” congresso nacional?

 

 

Creditos: Raul Rodrigues