Presidente da Anvisa mantém coerência dos fatos e surpreende CPI

O que todos esperavam foi devidamente esclarecido e sem subterfúgios.

Presidente da Anvisa mantém coerência dos fatos e surpreende CPI

O Presidente da Anisa, o médico Antônio Barra Torres, e também militar, surpreendeu a todos os senhores da CPI da Pandemia ao assumir tecnicamente todas as posturas corretas em defesa do povo brasileiro enquanto maior autoridade da empresa, e também como médico diante de todas as faces do Coronavírus. Opositores e independentes da CPI ficaram bastante informados e abastecidos das maiores e melhores informações que o caso requer.

Bastante contido em suas palavras e tecnicamente de fácil acesso às informações deixou claro que o presidente tem direito às suas opiniões e posições, e que ele, Barra Torres, mantêm-se firme em seus propósitos ao fazer cumprir regras e protocolos enquanto Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e na qualidade de médico seguindo todas as orientações da comunidade científica.

Barra Torres disse em tom sempre equilibrado e resumido, apesar da fala completa para uma explanação perfeita que o presidente tem direito às suas escolhas, mas que o uso da hidro cloroquina ou cloroquina como remédio para combater a Covid-19 não tem sustentação científica, e que o uso da máscara, distanciamento social e higienização das mãos foram os soldados da linha de frente do combate ao mal.

Perguntado sobre a possível mudança na bula da hidro cloroquina ou cloroquina proposta pela médica Nise Yamaguchi recebeu uma sonora negativa da sua parte, declarando até ter sido deselegante pela forma como se colocou com palavras duras. Descartando assim que tenha partido do presidente Bolsonaro a ideia.

Quando perguntado sobre as compras ou não das vacinas para o Brasil, Torres foi enfático ao dizer que o país vacinou o primeiro brasileiro – de fato a primeira brasileira, uma enfermeira do Rio de Janeiro – trinta e nove dias depois do primeiro vacinado no mundo. Portanto, não havendo em sua opinião um atraso significativo que tenha levado a muitas mortes no Brasil. Neste posicionamento Barra Torres foi enfrentado pela maioria dos senhores senadores que afirmaram não entenderem desse mesmo modo o número de mortos espalhados Brasil a fora.

Que houve atraso na compra de vacinas isto ficou claro, mas não por propósitos pessoais ou políticos, como grande parte da imprensa alardeou.

Em resumo, podemos concluir que Antônio Barra Tores, Presidente da Anvisa foi a melhor de todas as testemunhas da CPI da Pandemia, deixando a todos – governistas, independentes e oposicionistas – satisfeitos com todas as respostas e o grau de fidelidade com os dois compromissos do médico e presidente da Anvisa.  

Assista ao vídeo de parte da fala da testemunha Dr. Antônio Barras Torres, presidente da Anvisa.

Creditos: Raul Rodrigues