Porque vacinados podem ser infectados novamente?

Nos casos de reinfectados com morte posterior, a idade é fator importante na baixa imunização e se os cuidados não foram mantidos.

Porque vacinados podem ser infectados novamente?

O tema é profundo para o nosso conhecimento, porém apoiado em excelentes leituras um bom entendedor passa a ser capaz de entender o assunto. Claro que superficialmente, mas passa a não ser mais um leigo total.

Para escrever este artigo li vários escritos assinados por médicos e cientistas brasileiros com citações de cientistas mundialmente conhecidos. Portanto, para não fazer um compendio dos vários autores, citarei apenas as fontes: O Globo, Noticias ao Minuto, PressReader, um espaço para assinantes com dezenas de jornais e revistas nacionais e internacionais, podendo traduzir os textos que a pessoa selecione, inclusive revistas científicas.

Nenhuma vacina das atuais tem o percentual de 100% de garantias para que não haja uma nova infecção. Sendo assim os índices de garantia de imunização atendem por especificidade da marca e por idade do imunizado parcialmente. Por exemplo: um estudo recente em São Paulo constatou que a CoronaVac é efetiva contra a Covid-19 em idosos acima de 70 anos, apesar de seu desempenho cair conforme a idade. O imunizante, que havia demonstrado eficácia de 50,7% num estudo com trabalhadores da saúde, apresentou resultado de 41,6% entre idosos, grupo que normalmente responde pior a vacinas em geral. Na faixa acima de 80 anos, a efetividade geral cai para 28% após as duas doses, mostrou o estudo. Daí a recomendação médica para que se mantenham os cuidados com a prevenção pelo uso da máscara, higienização das mãos e distanciamento social.

A infectologista Rosana Richtmann, do Instituto Emílio Ribas, explica que antes de receber a segunda dose do imunizante o cantor estava, em teoria, parcialmente ou muito pouco protegido. Richtmann afirma que uma pessoa é considerada protegida apenas duas ou três semanas após receber o número de doses recomendadas (duas, no caso da CoronaVac e da vacina de Oxford/AstraZeneca, atualmente utilizadas no Brasil). Esse período é necessário para que a resposta imune seja gerada.

A Coronavac apresenta uma margem de segurança de 50,4% em um estudo geral, isto é: com pacientes de todas as idades. Já a de Oxford/Astrazeneca atingiu a 70% entre a população vacinada, e 76% dentro com os pacientes vacinados nos Estados Unidos, segundo laboratório.

A conclusão mais defendida pelos cientistas e médicos que estão tratando aos seus pacientes e ao mesmo tempo estudando os resultados entre os vacinados aponta para um fato com margem de segurança muito grande que é se atingir ao maior numero de pessoas vacinadas, eliminando desta forma a possibilidade de novos surtos do Coronavírus e suas variantes. Pois com a vacinação em massa a transmissibilidade cai assustadoramente – praticamente para zero – o que é esperado por todos.

Creditos: Raul Rodrigues