Por que o país está sendo desmontado pela justiça e Lula pode ser inocentado?

A história se remonta com novas personagens, mas nunca de forma diferente.

Por que o país está sendo desmontado pela justiça e Lula pode ser inocentado?

Temos acompanhado de perto todo o desenrolar das peças teatrais do judiciário do Brasil, e a cada momento entendemos que a regra de quem indica há de prevalecer. A criatura termina a ceder aos encantos do criador. Isto é milenar, muito embora em alguns momentos de pressão popular, tenham havido exceções. Rosa Weber votou em um processo, uma a favor da prisão de Lula, e meses depois, contra.

Mas o que estamos a assistir é uma verdadeira enxurrada de decisões contraditórias de ministros do STF, confrontado a decisões já tomadas por membro da primeira instância, Gabriela Hardt, e que foi corroborada com a segunda instância pela 4ª Turma do TRF - Rio Grande do Sul, e que agora podem ser anuladas pelas mãos sacrossantas dos maiores jurisconsultos do país, os Senhores Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Refiro-me à possível anulação do processo contra o ex-presidente Lula no caso do Sítio de Atibaia. Palavras ditas pelo senhor Gilmar Mendes, cuja fama de “bondoso coração” em decisões contraditórias tornou-se o mais famoso dos senhores ministros, mesmo que dito pelo ex-ministro, Joaquim Barbosa, como homem dos gabinetes, e que não podia sair às ruas, para ouvir as vozes do povo, tenha antecipado que se o caso chegar ao STF terá grandes chances de anulação por se tratar de uma condenação do ex-juiz, Sergio Moro. O que significaria o fim da Operação Lava Jato.

Como se explicar tal fato?

·         Dos onze ministros do STF, Lula e Dilma nomearam sete. Maioria esmagadora.

·         Dos trinta e três ministros do STJ, Lula e Dilma nomearam vinte e oito. Dispensa votação.

·         Dos cento e quarenta e um desembargadores, Lula e Dilma nomearam noventa um. Não perdem nem que haja esquecimento.

·         E da 4ª Turma do TRF no Rio Grande do Sul, dos vinte sete, Lula e Dilma indicaram dezenove.

Não há como se ter esperanças de um novo Brasil!

Creditos: Raul Rodrigues