Por que não há espaço para a terceira via? Porque a disputa é de legados!

A disputa é de quem tem legados

Por que não há espaço para a terceira via? Porque a disputa é de legados!

A redação do CPA se debruçou sobre o assunto do naufrágio das terceiras vias que não cresceram em momento algum do período pré-eleitoral, significando que nenhum nome dos apontados como uma via diferenciada pudesse assumir o protagonismo de chegar ao segundo turno.

Mas para isto acontecer um fenômeno tem que existir. E qual seria então esse fenômeno?

E de todas as vertentes que a redação do CPA encaminhou como análise, uma explica melhor o achatamento de Ciro, Moro, Doria, Leite, Tebet, Bivar e os demais figurantes: a disputa está sendo com base em legados, e legados só quem tem é Lula e Bolsonaro.

Lula possui o legado de toda a sua história com três derrotas por conta do isolamento partidário e de nomes convergentes que não existiam, e quatro vitórias – incluindo as de Dilma Rousseff – que sozinha não teria votos para vereadora em Penedo. E, o legado político dos seus primeiros quatro anos governando o país a contento de todos.

O desgaste gera rejeição, mas a rejeição de Lula ainda não fez perder a liderança nas pesquisas.

Lula tem o que dizer. Se de bom ou de ruim será o povo o julgador.

Bolsonaro tem o legado de ter sido durante quase três décadas a espinha na garganta dos governistas de todo o período da redemocratização, com discursos forte e acusatórios – inquisitivos poderíamos dizer – e que ao longo do tempo se tornou uma vontade do povo brasileiro. Os discursos não foram cumpridos, mas o levaram ao Palácio do Planalto de onde diz somente Deus poder tirá-lo.

Bolsonaro tem grande rejeição, até maior que a de Lula, mas se bom ou ruim o povo será o julgador.

 

Os demais nomes não possuem discursos. São filhos do abstracionismo, não há concretude no que se diz. São figuras, e como tal, apenas figurantes.   

Creditos: Raul Rodrigues