Para quem não entende política vai mais uma lição: Senado alagoano será mudado.

Quem sabe dessa vez os críticos do poder e de quem pode escolher critiquem também a história do Brasil.

Para quem não entende política vai mais uma lição: Senado alagoano será mudado.

Um dia desses que a inspiração me caiu mostrando o suprassumo da política alagoana, escrevi que Renan Filho escolhera para a sua suplência no senado, a sua esposa. Quem banca a campanha normalmente escolhe o seu vice ou suplente.

Israel Saldanha foi escolhido vice sem ter direito a secretarias por não disponibilizar recursos na campanha. Será que alguém vai criticar agora?

Rodrigo Cunha se licenciará do senado para o período eleitoral. Assumirá em seu lugar, Dona Eudócia Caldas, mãe do prefeito de Maceió, e companheiro de campanha de Cunha ao senado, JHC que foi também candidato a deputado federal.

Renan Calheiros deverá também se licenciar para acompanhar a caminhada de Renan Filho ao senado, assumindo em seu lugar, Rafael Tenório, forte empresário alagoano que deve ter ajudado na campanha de Calheiros há quatro anos atrás.

Paulo Dantas é neto de Divaldo Suruagy quando de uma estratégia do então governador Suruagy para pacificar o sertão.

Rui Palmeira também candidato ao governo, é neto de Rui Palmeira, ex-senador e filho de Guilherme Palmeira, ex-governador e ex-senador de Alagoas.

E para finalizar, o senador Fernando Collor, filho de Arnon de Mello, ex-governador e ex-senador de Alagoas, aos 72 anos, e que desde 1979 estreou na política como prefeito biônico de Maceió, completa 43 anos de vida pública somente em seu currículo.

E Collor também irá se licenciar para concorrer ao senado ou ao governo deixando lá, em Brasília, Renildes Bulhões, mãe do deputado federal, Isnaldo Bulhões.   

Acho que agora deixei os críticos de plantão bem informados sobre como se faz suplência no senado.

 

É pela vontade de quem pode mandar. 

Creditos: Raul Rodrigues