Para quem espera ser Federal por Federação estude melhor a sua fórmula.

Candidato apoiado pelo homem dos gatos pode até ganhar; mas reza a lenda, o que Luzia ganhou no beco.

Para quem espera ser Federal por Federação estude melhor a sua fórmula.

Os pretendentes às vagas de deputado federal por Alagoas, isto sem nos dirigirmos ás velhas raposas e donatários da política queiramos nós ou não, que fiquem os novatos atentos à formação da federação – fusão de partidos – para concorrerem para deputado federal. Afinal quem está em Brasília não vai querer dar a vaga a invasores.

Partindo-se do pressuposto que Pelo modelo proposto no Código Eleitoral, aprovado no Congresso Nacional, as federações têm natureza permanente — são formadas por partidos que têm afinidade programática e duram pelo menos os quatro anos do mandato.

Se algum partido deixar a federação antes desse prazo, sofre punições, tais como a proibição de utilização dos recursos do Fundo Partidário pelo período remanescente. Elas devem ter abrangência nacional, o que também as diferenciam do regime de coligações, que têm alcance estadual e podem variar de um estado para outro. Nas próximas eleições, em outubro de 2022, as federações vão valer para as eleições de deputado estadual, distrital (do DF) e deputado federal.  

Daí entende-se que o PP de Arthur Lira não deva entrar em fusão por ter três chances reais de eleger seus próprios candidatos: Arthur Lira com 150 mil votos; David Davino com 120 mil votos e Marcelo Victor que não ficaria tão longe dessas marcas. Numa baixa estimativa o trio faria 270 mil votos com sobras para uma quarta vaga, mas com muito poucas chances. Das nove vagas três estariam preenchidas.

Com os nomes de Marx Beltrão, Isnaldo Bulhões, João Caldas, Nivaldo Albuquerque e Sergio Toledo fazendo parte da lista dos também eleitos, estejam eles ou não em seus partidos – o mais provável – ou federalizados, as chances de novatos entrarem neste seleto grupo de Brasília é cada vez mais remotas. São nomes detentores de densidades eleitorais consolidadas e com apoiadores de respeitabilidades inabaláveis.

Sobra então caros internautas, uma vaga – una plaza – no bom e perfeito espanhol.

 

Daí a redação do CPA não zombar de quem se diz eleito e com folga quando analisamos com a frieza dos números, dos fatos e não dos gatos! “MIAU”

Creditos: Raul Rodrigues