Pandemia, insegurança e desemprego fez do Brasil um país de doentes

Depressão, doenças nervosas, cardiopatias, doenças emocionais por perdas, a fora o Coronavírus, somente o tempo dará a dimensão do estrago feito.

Pandemia, insegurança e desemprego fez do Brasil um país de doentes

Diz a literatura da psicanálise que as pressões externas são capazes de causar males ao corpo e à alma, de maneira que somente os especialistas diante dos dados estatísticos são capazes de fechar um grande diagnóstico. E nós estamos exatamente nesta fase.

A pandemia começou a pela China, se espalhou pelo mundo a fora e se transformou em uma dúvida cruel para a área médica que ainda não sabia como lidar com um vírus tão letal e de rápida propagação. Na verdade a propagação não se dá pelo vírus, mas sim pelos meios aos quais ele se utiliza para disseminar sua contaminação.

Nos tempos atuais vírus potencialmente letais são de fácil propagação por ter ao seu dispor os mais rápidos veículos de transporte de pessoas, quase sempre o maior vetor do espalhar das infecções e variações do próprio vírus. Os aviões fazem hoje a interligação do mundo em horas. Aí está a explicação do Covid-19 ter chegado ao mundo todo.

No Brasil, as pessoas são em sua maioria de nível médio cultural o que dificulta o entendimento dos fatos por meio de notícias. O nível cultural dificulta a formação de opinião, terminando por se transformar amis em desinformação, que propriamente dita como informação.

E diante de uma massificação mundial do tema Coronavírus ou Covid-19, tanto faz, as pessoas passaram a ter que conviver com as desgraças numéricas dos óbitos, as perdas de empregos, ou redução salarial por conta do período do home office, fator que afetou aos trabalhadores da área privada, deixando famílias inteiras sem saber o que fazer.

Somando-se o medo da morte, as infecções ocorridas, o desemprego e as reduções salarias por conta da queda nas vendas da maioria dos artigos negociados, o choque levou o terror a milhões de famílias que buscaram então apoio psicológico e psiquiátrico sendo a partir desse momento detectado que a depressão aumentou assustadoramente, que o ajuste das pessoas trancadas em casa durante a primeira onda levantou o n úmero de casais separados para patamares nunca antes alcançados, e as separações batendo recordes a cada semana. As famílias foram as primeiras vítimas.

Hoje nós somos um país com uma grande nação de doentes, à beira de um colapso total da saúde, e com a classe política se digladiando para ver quem tira melhor proveito da situação.

Este não pode ser dito como um país de políticos sérios!  

Creditos: Raul Rodrigues