Os grandes riscos das eleições sucessivas!

Quem sabe até o acordo entre Március e Marcelo Beltrão não tenha a sido a troca lugares?

Os grandes riscos das eleições sucessivas!

Está virando uma febre cujos riscos são grandes demais para o povo, as eleições sucessivas das figuras que deixam o parlamento com fama de paladino – o honesto da política – para ocuparem cargos do executivo quando por vezes nem sequer terminam os mandatos de deputado estadual. E isto vem virando uma febre provocada pela “mosca azul” desde Cícero Almeida – vereador, deputado estadual, prefeito de Maceió com direito à reeleição – e depois o fiasco político em que se tornou.

Na sequência tivemos como exemplo o deputado Marcelo Beltrão que se disse representante de Penedo e que tão logo virou o primeiro ano do mandato na ALE já se lançou candidato prefeito de Coruripe e Penedo ficou a ver navios na Assembleia Legislativa do Estado. Se vai fazer um grande governo em Coruripe somente o tempo dirá. Mas de certo se fizer um grande governo quem lucrará será o povo de Coruripe e não o de Penedo.

Agora já se arvora de candidato a governador o jovem prefeito JHC que na ALE representou um detonador da Caixa Preta da assembleia cujo inteiro teor da Caixa nunca foi visto por ninguém. Serviu sim de trampolim político para uma candidatura para deputado federal logrando êxito em linha contrária à de Rui Palmeira, que de Brasília veio direto para prefeitura da capital. Rui Palmeira também fez graves denúncias quando deputado estadual despontando como grande paladino.

JHC ainda nem esquentou a cadeira de prefeito e já tenciona trocar a cadeira da prefeitura de Maceió pela do governo do estado. E de certa forma isso pode lhe ser facilitado se fizer uma administração eleitoreira – atendendo à maioria das reclamações do povo de Maceió – fazendo isto reverberar para o resto do estado. Mas o tempo de prefeito será muito curto para avaliar um administrador, e lhe entregar os destinos de todo o estado.

Por isto eleitor alagoano, não se iluda com as passagens meteóricas pelos parlamentos e nas administrações relâmpagos para as eleições sucessivas. O risco mora exatamente aí!

 

 

Creditos: Raul Rodrigues