O prejuízo educacional causado pela pandemia será incomensurável!

Se os médicos formados antes da pandemia, muitos não sabiam intubar pacientes, imaginem os senhores os formados pela internet. Isto atribuo à todas as profissões.

O prejuízo educacional causado pela pandemia será incomensurável!

Os estragos causados pela obrigatória reclusão dos estudantes nestes dois anos de pandemia sem aulas presenciais – isto até agora – somente será percebido quando da chegada dos mesmos a uma Universidade ou Faculdade que prime pelos futuros profissionais em mercado de trabalho. Agora são somente as escolas realizando os seus sonhos virtuais de se manterem vivas.

As verdadeiras quedas do nível de conhecimento só se percebem quando se coloca o profissional diante das situações problemas. O advogado, o médico, a enfermeira, o engenheiro, o odontólogo, o economista, o administrador de empresa, o professor, ou seja, lá qual for a profissão do recém-formado, os resultados práticos somente são demonstrados quando no mundo real de cada profissional. Aí pode ser muito tarde para uma reparação do próprio profissional.

Se um médico, um cadáver à sua frente, se um advogado mais um preso para as prisões, se um enfermeiro mais paciente com reações ao tratamento, se um odontólogo um  paciente em retorno pela mesma dor de dente, se um engenheiro mais um prédio caído sobre a terra, ou uma ponte ou viaduto que se desmancha ao chão, se administrador de empresa mais uma empresa que sai do mercado falida por má administração, se um professor mais um demitido por ensinar errado aos seus alunos. No fundo o prejuízo será da população.

Aulas virtuais, on-line ou remotas como queiram chamar fazem parte de realidade educacional à qual nós ainda não pertencemos. Nossos pais e mães deste momento estão mais é tentando sobreviver diante de tantas dificuldades impostas pela dura pandemia. Se antes os afazeres dos pais já era um empecilho descoberto pelas escolas quanto mais agora. E sobre a responsabilidade dos nossos jovens adolescentes basta observá-los quanto aos cuidados com as suas vidas nesta pandemia.

Os pais estão se esforçando – os que ainda podem – os filhos se enganando quanto ao ensino aprendizagem, e às escolas cientes e conscientes que estão fazendo o “seu melhor” para não escrevermos o PIOR!

O mundo voltará ao seu normal, só não sabemos quando.

 

 

 

Creditos: Raul Rodrigues