O mesmo Governo e as faces invertidas quanto aos seus Bancos: BB em privatização; Caixa em expansão.

As metas estão claras. Falta-nos compreender os objetivos e aceitá-los ou reagirmos. Banco do Brasil nunca deu prejuízos.

O mesmo Governo e as faces invertidas quanto aos seus Bancos: BB em privatização; Caixa em expansão.

É compreensível que os governos enxerguem em suas contas – receitas – o que mais lhe traz resultados. É a conta fácil de uma família quando os provedores – pai e mãe – nas famílias modernas sentam para cortar gastos. Mas se cortar onde também tem receita é meio incompreensível. É o caso do governo do Brasil que dirige seu foco para privatizar ao Banco do Brasil, uma entidade sólida e criada pelo príncipe-regente Dom João, que depois é denominado de Dom João VI, e chega ao Brasil em maio de 1808. Em 12 de outubro, ele determina a criação do primeiro banco no país, o Banco do Brasil. Em 1817, o Banco do Brasil realiza a primeira oferta pública de ações do mercado de capitais.

Esta realidade nos aponta para algo que deu certo. Mas na atual visão do Ministro da Fazenda Paulo Guedes, a Casa Bancária já não serve mais para o governo, e visando um desgaste provocado e continuado começa a reduzir o número de agências, transforma antigas agências em postos de atendimentos, desgastando ao nome de entidade bicentenária aos olhos da população para incrementar fama à Caixa Econômica como meio de justificar os avanços em sentido contrário aos do Banco do Brasil. Um fecha agências, o outro abre agências!  

 

Veja como está a se formar a tal compreensão de que a Caixa ainda é melhor. 

A Caixa Econômica Federal abrirá 130 unidades em todo o país até o fim do ano, anunciou hoje (20) o presidente do banco, Pedro Guimarães. Ao todo, 79 unidades para atendimento ao público e 51 unidades especializadas em agronegócio começarão a funcionar em 128 municípios.

Com a expansão da rede, o banco passará a atuar em todos os municípios com mais de 40 mil habitantes.

Na região Centro-Oeste, a Caixa abrirá 20 unidades: uma no Distrito Federal; cinco em Goiás; sete no Mato Grosso e sete no Mato Grosso do Sul.

No Nordeste, serão abertas 43 unidades: três na Bahia; 10 no Ceará; 19 no Maranhão; uma na Paraíba; oito em Pernambuco e duas no Piauí.

Na região Norte, são 33 novas unidades: sete no Amazonas; 23 no Pará; duas em Rondônia e uma em Tocantins.

Serão inauguradas 20 unidades no Sudeste: uma no Espírito Santo; oito em Minas Gerais; nove em São Paulo e duas no Rio de Janeiro.

Na região Sul, a rede de atendimento ganhará 14 unidades: sete no Paraná; duas em Santa Catarina e cinco no Rio Grande do Sul.

Essa é a segunda expansão da rede de atendimentos da Caixa anunciada neste ano. Em janeiro, o banco havia anunciado a criação de 75 unidades em todo o país, com prioridade para o Norte e o Nordeste.

Com a expansão, a Caixa totalizará 4,3 mil unidades próprias, entre agências e unidades especializadas de atendimento.

Além disso, o banco tem 8.985 correspondentes bancários; 13.226 unidades lotéricas, duas agências-barco e oito agênciascaminhão, o que somará mais de 26 mil pontos de atendimento físico.

Sendo esta a meta do governo, resta-nos a preparação para a aceitação ou luta contra a privatização do Banco do Brasil. Rezemos para quem comprar o Banco do Brasil não seja um aliado de Guedes. 

Creditos: Raul Rodrigues