Ninguém verá o fim da CPI. Ele não existe!

Guardem este artigo para me questionarem se errei. Mas antecipadamente dir-vos-ei: acertei mais uma vez!

Ninguém verá o fim da CPI. Ele não existe!

Nos países de primeiro mundo uma CPI indica um final trágico com suicídio ou prisão perpétua, ou ainda morte na cadeira elétrica ou injeção letal.

No Japão um ministro declarado e pego em corrupção conclamou a imprensa para uma coletiva e atirou contra a sua própria cabeça de baixo para cima. Nos Estados Unidos país onde a punição também é bastante severa há registros de atitudes drásticas ou prisões infinitas.

No Brasil as prisões passaram a ser uma espécie de Spa – hotel para emagrecimento – com curta duração para os corruptos – depois de soltos – incorruptíveis, inocentes e com direitos a danos morais. A justiça que os condenou foi incompetente, parcial e travestida de intenções políticas.

Portanto, se a CPI da Pandemia é para apurar crimes praticados por governos e governantes, homens de colarinho branco, gravata e paletó, como esperar que termine em julgamento de alguém se os exemplos se seguem por entre a impunidade?  

O assessor de Aécio Neves pego com R$ 500.000,00 – quinhentos mil reais em uma mala – Eduardo Cunha ex-presidente da câmara dos deputados federais pego com a boca na botija, e Lula, ex-presidente do Brasil se saíram muito bem na fita depois de todo estardalhaço feito pela justiça e a imprensa sensacionalista, esperar o quê dos que se acusam entre si? E com acusações lastradas de provas e procedimentos no judiciário nacional, ou de um presidente irresponsável, omisso e negligente, porém que sobre os seus ombros pesem apenas e tão somente as jogadas dos filhos também políticos?

Por analogia dos fatos termos ao final um amontoado de acusações entre “inocentes” sendo fortemente maculados em seus nomes e honras os sem partidos pertencentes à seara da corrupção interminável.

Se muito iremos ter mais uma superprodução cinematográfica da entrega das “provas!”

Creditos: Raul Rodrigues