Não que Bolsonaro esteja certo sem provas, mas eleições no Brasil sempre tiveram suas polêmicas.
22/08/2021, 00:37:55Realmente uma lista de antecedentes sob suspeita deixa de orelha em pé ao povo brasileiro.

O questionamento levantado pelo presidente Bolsonaro sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas ou não, têm ao longo dos tempos muitas lebres levantadas sobre os resultados de eleições “tomadas” como assim definiu o presidente do TSE, Ministro Luís Roberto Barroso.
Vamos aos históricos de conhecimento público dos alagoanos e penedenses.
A eleição do então deputado federal Geraldo Bulhões – GB – no início dos anos 90, janeiro de 1991, foi fragorosamente tomada, apesar da alta proporção de votos nulos e brancos, e do índice recorde de 40% de abstenção. E que o derrotado, Renan Calheiros, tenha aceitado o resultado das urnas sabendo que esta não era a vontade explicita do eleitor naquela época.
As eleições eram em cédulas de papel para se marcar com o famoso X, e depois de encerrado o pleito depois das dezessete horas, as urnas eram transportadas dos locais das sessões eleitorais para o centro de apuração. Eis aí o X da questão.
Nas eleições de 2006, o então deputado federal João Lira se candidatou a governador de Alagoas já nos tempos da urna eletrônica, e apesar de todas as pesquisas de intenções de votos lhe darem ampla vantagem sobre o seu oponente, o senador Téo Vilela, na apuração das urnas eletrônicas, venceu Téo Vilela, com a famosa Onda Azul.
João Lira até que questionou o resultado contratando a época técnicos do ITA, e de incluso ao processo fotos de urnas eletrônicas queimadas no derredor de Maceió, de nada adiantou, pois o resultado da vitória de Téo Vilela foi mantido.
Muitas suspeitas já foram levantadas sobre o uso das urnas eletrônicas no Brasil. Mas nunca se reverteu resultado algum.
Nos tempos das cédulas de papel em Penedo, algumas eleições tiveram seus resultados contestados, caso do candidato Zé Alves, contra o candidato eleito Alexandre Toledo, mas que também deu em nada.
E para vereador no tempo das cédulas de papel muitos dos últimos eleitos – pelo quociente eleitoral – já dançaram por não saberem fazer tal cálculo.
No fundo, onde tiver dedos de políticos e de membros do judiciário indicados por políticos, pode-se esperar de tudo. Se assim não fosse não teríamos hoje Lula INOCENTE!